sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Dois homens são presos em Ipixuna após roubo de motocicleta

Os homens foram presos nesta quinta-feira (24) após terem sido flagrados conduzindo uma motocicleta que havia sido furtada em Mão do Rio.

24/10/2013 - 16:30 - Polícia
Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizavam fiscalização no quilômetro 229 da rodovia BR-010, quando observaram a motocicleta sem placa de identificação e com os dois ocupantes sem capacete. 

Os homens foram abordados e foi constatado que o condutor da motocicleta , Thiago dos Santos Silva, 20 anos , não tinha habilitação além de não apresentar nenhum outro documento de identificação pessoal. O passageiro se identificou como Augusto Carlos da Silva, teria 27 anos de idade, também não tinha identificação civil que pudesse comprovar sua identidade, e sua informação não foi confirmada nos sistemas de segurança.

A placa da motocicleta apresentava sinais de que havia sido arrancada recentemente, ficando somente a parte da tarjeta. A delegacia de Mãe do Rio, informada do caso, constatou que a motocicleta havia sido roubada na cidade de Mãe do Rio por dois indivíduos.

Com os suspeitos foi encontrada uma arma de fabricação caseira, tipo garrucha, municiada. Questionados sobre a posse do veículo roubado, os homens confirmaram que realizaram o roubo da motocicleta e que a iriam levar para a cidade de Ipixuna do Pará a fim de ser vendida.

Diante dos fatos, os dois suspeitos foram encaminhados para a Delegacia de Policia Civil de Ipixuna, juntamente com a motocicleta e a arma, para os procedimentos legais cabíveis.


Redação Portal ORM
Fotos: Divulgação/Polícia Civil

Polícia Militar flagra traficante de drogas em São Miguel do Guamá

Preso e apreensões


A Polícia Militar realizou uma operação, no município de São Miguel do Guamá, nordeste do Pará, nesta quinta-feira, 24, para combate ao tráfico de drogas. Durante a ação policial, a equipe do sargento Borcem prendeu em flagrante Edson de Souza Ferreira, 23 anos, de apelido "Come Pau”, que estava com três tabletes de maconha pronta para venda, com peso de aproximadamente um quilo.
Foram apreendidos ainda, com o preso, 76 cartuchos e duas mucas da erva. A prisão em flagrante de Edson Ferreira foi consequência de outra operação realizada anteriormente na cidade de Irituia. A guarnição militar havia abordado, na rodovia BR-010 (Belém-Brasília), um motociclista em situação suspeita. Durante revista pessoal no suspeito, os policiais militares encontraram dois cigarros de maconha para consumo.
Interrogado, o motocicleta alegou ser usuário de drogas e indicou o nome e o endereço do traficante responsável em fornecer a droga. Segundo ele, o fornecedor morava em São Miguel do Guamá. Dessa forma, a guarnição da PM de Irituia juntamente com policiais militares de São Miguel do Guamá foram até o endereço para fazer uma busca domiciliar. Durante a revista na casa, o entorpecente foi apreendido. O dono da casa, Edson Ferreira foi autuado no artigo 33 da lei nº 11.343/06, por tráfico de drogas. A pena é de reclusão de cinco a quinze anos. Já o usuário da droga foi enquadrado em um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) na Delegacia de Irituia.
Após prestar depoimento, o motociclista foi liberado para responder ao processo em liberdade, conforme previsto na lei. O delegado Ronaldo Lopes, titular da Delegacia de São Miguel do Guamá, informa que a sociedade deve continuar a telefonar para o Disque-Denúncia, por meio do fone 181. É um serviço gratuito e sigiloso. Ainda, conforme o policial civil, as operações policiais conjuntas, entre as Polícias Civil e Militar, na região, têm gerado a diminuição de violência e da criminalidade na região

PARQUE AMBIENTAL VEREADOR ILTON ALVES PEREIRA: REINAUGURAÇÃO DE ESPAÇO INCLUI TRILHA E ACADEMIA


Depois de passar por um processo de revitalização o parque ambiental onde funcionou o antigo SAAE vai ser reinaugurado na manhã desta sexta-feira, 25.  O ambiente ganhou trilha e uma academia ao ar livre para que a população possa desfrutar de um local mais aprazível e seguro. Segundo informações da secretaria de meio ambiente, a revitalização teve o apoio do grupo Recicleia e dos Desbravadores do Guamá.

Idealizado em 2001, pelo jovem engenheiro agrônomo Edson Carlos Sodré Lopes, que durante sua estada como diretor de meio ambiente promoveu o plantio de diversas mudas com o auxilio de alunos da rede municipal de ensino, no governo do então prefeito Guilherme costa (PMDB), o parque, ao longo dos anos, passou por diversas dificuldades e depredações, inclusive, servindo de ponto para o consumo de drogas e encontro de desocupados. Com a revitalização o local poderá acomodar diversas atividades das escolas do município e eventos voltados ao meio ambiente.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Pará recebe R$ 142,2 milhões do Bolsa Família em outubro

O montante corresponde ao valor médio de R$ 170,02 por família

24/10/2013 - 08:33 - Pará
Até o próximo dia 31 os municípios paraenses receberão o pagamento do benefício do Programa Bolsa Família do mês de outubro, que começou a ser pago na última quinta-feira (17). O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) deverá repassar um total de R$ 142,2 milhões para as mais de 836 mil famílias beneficiadas no Estado. O montante corresponde ao valor médio de R$ 170,02 por família.


A quantia destinada ao Pará é a 7ª maior entre todos os Estados. Os principais repasses foram para a Bahia (R$ 276,5 milhões), São Paulo (R$ 176,6 milhões), Pernambuco (R$ 170,4 milhões), Maranhão (R$ 168,3 milhões), Ceará (R$ 167,3 milhões) e Minas Gerais (R$ 165 milhões). Já o Estado que menos recebeu foi Roraima, com repasse de R$ 7,7 milhões.

Entre as regiões, o Norte recebeu R$ 276,1 milhões, a terceira maior fatia, atrás dos valores do Nordeste (R$ 1,1 bilhão) e Sudeste (R$ 486.9 milhões). Centro-Oeste (R$ 105,7 milhões) e Sul (R$ 139,4 milhões) aparecem na sequencia. Já no valor médio, a região Norte foi quem registrou a maior proporção: R$ 171,85. Logo em seguida aparecem Nordeste (R$ 157,41), Sudeste (R$ 140,97), Centro-Oeste (R$ 140,86) e Sul (R$ 138,02).

Apesar do repasse para o Pará representar 51,5% da quantia total destinada para a região Norte, o valor médio mais alto da região ficou por conta do Acre (R$ 208,29). Em todo o País, serão R$ 2,1 bilhões para mais de 13,8 milhões de famílias, sendo o valor médio do benefício neste mês de R$ 152,67.

Dentre os municípios paraenses, Parauapebas, Oeiras do Pará e Mocajuba receberão as maiores cifras em outubro: R$ 995,1 mil, R$ 969,6 mil e R$ 969,4 mil, respectivamente. Em relação aos principais valores médios aparecem Jacareacanga (R$ 268,36), Bagre (R$ 266,70) e Gurupá (R$ 263,04). Ainda, de acordo com os dados do MDS, os municípios com o maior número de famílias beneficiadas no Estado são Belém (86.055), Ananindeua (37.184) e Santarém (29.622)

A liberação dos saques ocorre nos últimos 10 dias úteis do mês, de forma escalonada, conforme calendário pré-estabelecido entre o Ministério e a Caixa Econômica Federal. O benefício é liberado conforme o Número de Identificação Social (NIS) de cada família.

O benefício do Bolsa Família fica disponível para saque durante 90 dias e o valor repassado depende do número de membros da família, da idade de cada um e da renda declarada. O pagamento inclui também a complementação de renda do Brasil Sem Miséria, que garante às famílias renda mínima de R$ 70 mensais por pessoa. O pagamento segue até o próximo dia 31.


Texto: Thiago Vilarins e Arthur Sobreira (Sucursal/ Brasília)
Foto:  Reprodução/ Internet

Fazendeiro vai a julgamento pela morte de sindicalista paraense

Começa hoje júri popular de acusados de matar José Dutra da Costa, o 'Dezinho'

24/10/2013 - 07:26 - Polícia
Treze anos depois do crime, um dos acusados de ser o mandante do assassinato do sindicalista José Dutra da Costa, o 'Dezinho', que à época presidia o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Rondon do Pará, será submetido nesta quinta-feira (24) a júri popular, sob a presidência do juiz Raimundo Moisés Alves Flexa, titular do 2º Tribunal do Júri da Capital. Trata-se do fazendeiro Lourival de Souza Costa, conhecido como 'Perrucha'. Também hoje será julgado Domício Souza Neto, o 'Raoul', apontado como o 'intermediário' do crime pela polícia.
Coordenador da Comissão Pastoral da Terra e assistente de acusação no caso, José Afonso Batista afirmou ontem à tarde que, nos últimos 40 anos, mais de 600 assassinatos foram registrados nas regiões sul e sudeste do Pará. Desde então, Lorival será o nono acusado de ser mandante de um crime que será julgado. E que, de todos aqueles apontados como mandantes, apenas três continuam cumprindo pena no Pará, acrescentou ele.


O julgamento de hoje foi desaforado da comarca de Rondon do Pará, jurisdição do crime, para Belém em decisão unânime dos desembargadores das Câmaras Criminais Reunidas do Tribunal de Justiça. O órgão colegiado acolheu pedido do representante do Ministério Público do Estado na comarca, para garantir a segurança e isenção dos jurados. A sessão está marcada para começar 8 horas, e não tem hora para terminar, podendo se estender por todo o dia. Estão previstos os depoimentos de 18 testemunhas, entre elas seis arroladas pela acusação, e as demais indicadas pela defesa, além do interrogatório dos acusados. A sessão do Tribunal do Júri é pública e funciona nos plenários do júri do prédio do Fórum Criminal da Capital, localizado no bairro Cidade Velha.
O crime, ocorrido no dia 21 de novembro de 2000, em Rondon do Pará, distante mais de 500 km de Belém, conforme as investigações foi motivado por conflitos pela posse de terra, naquela região do sudeste do Estado. À época, o sindicalista 'Dezinho' denunciava o trabalho escravo praticado em fazendas da região. Ele também apoiava a luta das famílias sem terra pela desapropriação dos latifúndios improdutivos e a arrecadação das terras griladas no município. Após sua morte, Maria Joel, viúva do líder sindical, assumiu a bandeira de luta do marido. E, atualmente, vive sob proteção do Estado por sofrer ameaça de morte de fazendeiros da região.
O fazendeiro Lourival de Souza Costa responde pela acusação de ser um dos mandantes do crime. Também acusado pelo representante do Ministério Público do Estado, Domício de Sousa Neto é acusado de ter intermediado o crime e fornecido a arma usada pelo executor Wellington de Jesus. Este último já foi julgado e condenado a 29 anos de reclusão em regime inicial fechado, em 2006. Mas três meses após o julgamento recebeu permissão judicial para passar o final do ano em sua casa e não voltou mais para a prisão - está, portanto, foragido desde então. Outro fazendeiro e madeireiro da região, Décio José Barros Nunes, o 'Delsão', também responde como mandante da execução, sendo que seu processo foi desmembrado por se encontrar em grau de grau de recurso.

Fonte: O Liberal
Foto: Cristino Martins (O Liberal)

Falta de policiais fecha postos da PRF no Pará

Ainda segundo Flexa Ribeiro, a própria PRF também lamenta a falta de concurso público

24/10/2013 - 07:10 - Pará
A falta de servidores da Polícia Rodoviária Federal nas estradas federais que cortam o Pará vem caindo a cada ano de forma preocupante. Segundo o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), o número de policiais é menor que há 17 anos, o efetivo, que em 1996 era de 374 policiais, caiu para os 344. A falta de policiais já levou ao fechamento de seis postos de fiscalização: Itaituba, Redenção, Novo Repartimento, Xinguara, Rio Maria e Bragança.

De acordo com o parlamentar, que fez pronunciamento sobre o tema nesta quarta-feira (23), no Senado Federal, a falta de fiscalização pode aumentar diversos crimes, como tráfico de drogas e acaba também por diminuir a atuação preventiva contra acidentes de trânsito. "Não havendo uma fiscalização preventiva nas rodovias federais, há possibilidade de aumentar o número de acidentes, muitos deles com perdas de vidas humanas. Então, é preciso que se faça, daqui da tribuna do Senado, um chamamento para que possa haver, efetivamente, uma preocupação do Ministro da Justiça com essa situação da Polícia Rodoviária Federal no Pará", disse Flexa Ribeiro.

Ainda segundo Flexa Ribeiro, a própria PRF também lamenta a falta de concurso público. Em 2007 houve um concurso público específico para os Estados do Pará e Mato Grosso, com 194 e 146 vagas, respectivamente. Entre julho e setembro de 2009, o Pará recebeu 188 policiais, atingindo, em 2010 um efetivo de 587. No entanto, ao mesmo tempo, iniciou-se um processo de esvaziamento do efetivo no Estado. No mesmo ano, 142 foram removidos, dos quais, 134 para o Estado do Paraná. Esse movimento foi mantido ao longo de 2011 e 2012.

O senador lembrou que a Lei 12855/2013 possibilita o pagamento de gratificação aos policiais em exercício em localidades vinculadas à prevenção, fiscalização e repressão aos delitos fronteiriços. "Esse mecanismo representa uma oportunidade para reduzir o êxodo de servidores que, assim que cumprem seu tempo mínimo legal de permanência na Amazônia, solicitam remoção para outra região", comentou Flexa Ribeiro.

 “Muito nos preocupa, especialmente ao considerar os quase sete mil quilômetros de rodovias federais no Estado do Pará; o crescimento expressivo do número de veículos e; principalmente, a expectativa de um grande incremento do movimento de carga com o estado se consolidando como eixo importante de escoamento da produção agrícola do Centro Oeste. Movimento que deve se intensificar ainda mais com a conclusão das obras na BR 163” disse.

por Thiago Vilarins, da Sucursal Brasília
Foto: Evandro Corrêa
tags: pará postos prf

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Professores em greve interditam Rodovia BR-230

De acordo com a Polícia Rodoviária, a interdição começou às 6h da manhã

23/10/2013 - 09:50 - Pará
Professores em greve interditam as duas pistas da Rodovia BR-230, mais conhecida como Transamazônica, desde as primeiras horas da manhã desta quarta-feira (23). De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, a interdição é no km 627, no sentido Altamira-Belo Monte. Os manifestantes são professores do município de Vitória do Xingu. A greve dos servidores estaduais de educação completa hoje um mês.

Ainda de acordo com informações da Polícia Rodoviária, uma viatura da PRF está no local negociando com os manifestantes. O tráfego de veículos está sendo desviado pelo município de São Domingos.

BelémNa capital os professores também dão continuidade à agenda de manifestações. Cerca de trezentos servidores devem sair da Praça do Operário, em São Brás, ainda na manhã de hoje, em passeata até o Centro Integrado de Governo, na Avenida Nazaré, na tentativa de ser recebidos por algum representante do governo para negociar suas reivindicações.

Reivindicações - A categoria reivindica Plano de Cargos, Carreiras e Salários Unificado para todos os funcionários, tanto professores, como administrativo e apoio. Eles querem ainda a lotação por jornada com hora/atividade para que seja destinado 1/3 da jornada de trabalho para as atividades pedagógicas, entre outras reivindicações.

Ministério Público revela detalhes do assassinato de Amarildo

Nova denúncia contra acusados de matar pedreiro incrimina 25 PMs no total

23/10/2013 - 07:10 - Brasil
O medo de morrer levou um policial militar da UPP da Rocinha a romper o silêncio que cercou de sombras, por cerca de três meses, os momentos de horror que marcaram a agonia e a morte do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza. Ao longo desse tempo, até revelar em detalhes o que aconteceu nos 40 minutos em que a vítima foi torturada dentro de um contêiner, ele foi perseguido por colegas de farda. Um dia, ao chegar ao trabalho, seu armário estava pichado com a inscrição “X-9”, dedo-duro na gíria policial. Com medo de ter o mesmo destino de Amarildo, o PM acabou por contar tudo que viu e ouviu no dia 14 de julho, quando o morador da Rocinha foi sequestrado. As revelações compõem um minucioso quadro do crime apresentado nessa terça-feira durante uma entrevista coletiva de promotores no Ministério Público estadual, encerrada com a notícia de que mais 15 PMs seriam denunciados, totalizando 25 acusados do brutal assassinato.

Com a prisão do major Édson dos Santos, ex-comandante da UPP, e de outros nove policiais militares no último dia 4, o PM, cuja identidade é preservada, resolveu revelar à polícia que a sede da unidade havia sido transformada num local de tortura, tão violenta quanto a do tráfico que dominou por tantos anos a comunidade. Ao decidir não sustentar mais a versão que, segundo ele, era imposta pelo major, o policial convenceu quatro PMs mulheres, que também estavam lá, a fazerem o mesmo. 

Elas prestaram depoimento no Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Duas haviam sido obrigadas a ficar em um outro contêiner, bem perto de onde Amarildo era agredido. Ouvindo a tortura, elas entraram em pânico, caíram em prantos e tentaram deixar o local, mas foram impedidas, de acordo com o inquérito, por outros policiais. O relato é de que uma delas tapou os ouvidos para não escutar os gritos de dor e pedidos de ajuda de Amarildo.

Ainda de acordo com a denúncia, logo após a morte do morador da Rocinha, foi montada uma farsa para atribuir o crime ao tráfico. O desaparecimento do ajudante de pedreiro, no entanto, ganhou as redes sociais, onde foi criado e ganhou força um movimento que correu o mundo com a pergunta: “Cadê Amarildo?”.


'Foi o temor em relação ao comandante e a seu grupo que fez com que tantos policiais calassem por tanto tempo um fato tão grave. É impressionante o poder de intimidação deles', afirmou a promotora de Justiça Carmen Eliza Bastos de Carvalho, que, junto com o coordenador do Gaeco, Gláucio Cardoso da Conceição, e o promotor Daniel Faria Braz, assinou a nova denúncia entregue ontem na 35ª Vara Criminal.

Quatro PMs seriam executores
Com base nos novos depoimentos, nos 133 relatos feitos na primeira fase do inquérito na Divisão de Homicídios e em mais 32 mil ligações telefônicas interceptadas, além de outras provas periciais, como a análise das vozes dos acusados, o MP denunciou terça-feira mais 15 policiais por envolvimento na tortura e morte de Amarildo. Quatro PMs foram identificados como autores (executores da sessão de tortura): o tenente Luiz Felipe de Medeiros, o sargento Reinaldo Gonçalves e os soldados Anderson Maia e Douglas Roberto Vital. O major Édson dos Santos é apontado como mandante. O oficial responderá também por crimes de fraude processual, ocultação de cadáver e formação de quadrilha armada (este último junto com outros 14 policiais).

Os promotores pediram a prisão preventiva, e a Justiça decretou, de mais três policiais: o sargento Reinaldo Gonçalves — que teria tido envolvimento direto na tortura — e os soldados Lourival Moreira e Wagner Soares do Nascimento. Os três faziam parte do mesmo grupo tático de policiamento e não apareceram num primeiro momento porque seus nomes haviam sido omitidos da escala de plantão. Até a manhã de ontem, continuavam trabalhando na UPP da Rocinha. O MP requisitou também que a Polícia Militar suspendesse todos os envolvidos.

O destino de Amarildo — cujo nome sequer constava das investigações que deram origem à Operação Paz Armada, de repressão ao tráfico na Rocinha, durante a qual ele foi detido — foi selado quando uma informante do soldado Vital ligou para ele, no domingo, dia 14 de julho, às 18h05m. Ela telefonou para dizer que o ajudante de pedreiro era conhecido como Boi e estava no Bar do Júlio, numa das áreas mais pobres da comunidade conhecida como Roupa Suja, com a chave do paiol da quadrilha. Depois de 36 horas de uma operação que não apreendera sequer uma pistola, o então comandante da UPP, major Édson Santos, determinou, segundo o MP, que Amarildo fosse levado para a unidade e “trabalhado” (torturado). Os vizinhos e o dono do bar ainda tentaram impedir que Amarildo fosse levado, dizendo que ele era trabalhador, mas não foram ouvidos.

Além dos quatro denunciados como executores e do major, 12 PMs (três são mulheres) são acusados de vigiar a sede da UPP durante a tortura de Amarildo. Uma das acusadas, a soldado Thaís Rodrigues Gusmão, foi responsável por desligar as luzes para facilitar a retirada do corpo de Amarildo pelo telhado da UPP, que dá para uma área de mata. Outros oito PMs que estavam no local, mas nada teriam feito para impedir a morte da vítima, são acusados de omissão. Eles também vão responder por tortura seguida de morte.

Para o MP, apenas quatro dos PMs que estavam na UPP não tiveram envolvimento algum:

'Eles pediram que parassem a tortura e um deles chegou a ser hostilizado pelos demais, que faziam chacota, dizendo “deixa de ser frouxo, tu é polícia! (sic)”. Eles nada puderam fazer e contaram que não falaram antes por medo. Já os outros oito policiais que estavam no contêiner mantiveram a versão falsa e não demonstraram em nenhum momento a intenção de cessar a tortura. Eles vão responder por tortura seguida de morte, na modalidade omissão', afirmou Carmen Eliza Bastos.

Óleo para encobrir provas do crime

Segundo ela, logo após o crime, o tenente Medeiros jogou óleo no local para apagar provas, como manchas de sangue. Ainda de acordo com a promotora, sabendo que o telefone de um PM infiltrado estava sob interceptação, os policiais forjaram uma ligação telefônica para ele. Um deles se passou pelo traficante Catatau e assumiu a responsabilidade pela morte de Amarildo. A perícia técnica da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI) do MP analisou a voz dos 34 PMs citados no processo e concluiu que o soldado Marlon Campos Reis foi o autor da ligação. Através de levantamento da Estação Rádio-Base, os investigadores rastrearam o aparelho do PM Vital que estaria com Marlon quando ele fez a ligação.

'Eles sabiam que a ligação seria gravada. O soldado Marlon liga dizendo que é o Catatau, acusa o policial de X-9 e diz que ele terá o mesmo destino de Boi. Depois, ainda fala que colocará a morte de Boi na conta dele. O major passa a apresentar o áudio da suposta ligação de Catatau nas reuniões com os policiais para afirmar que Amarildo foi liberado e depois morto por traficantes. Foi uma forma que ele arranjou de intimidar e coagir os policias, de dizer que a tortura não aconteceu. Mas não há (proteção) acústica nos contêineres e todos ouviram tudo', explicou a promotora. Cada acusado pode receber uma pena que varia de nove anos e quatro meses a 33 anos de prisão.

O coordenador do Gaeco, Cláucio Cardoso da Conceição, afirmou que as investigações complementares só foram possíveis graças ao excelente trabalho da Divisão de Homicídios e da 8ª Delegacia Judiciária da PM. Também participaram da coletiva os promotores Daniel Faria Braz; Paulo Roberto Mello Cunha Júnior, que apura outros crimes imputados aos PMs no processo da Auditoria Militar; e o corregedor da PM, Cezar Tanner.

Em nota, o advogado Marcos Espínola, que faz a defesa dos soldados Douglas Roberto Vital Machado, Jorge Luís Gonçalves Coelho, Victor Vinícius Pereira da Silva e Marlon Campos Dias, afirmou que as informações divulgadas pelo MP não constam do processo e que seus clientes negam as acusações.

O corregedor Cezar Tanner disse que nunca viu um caso como esse: 'A gente não sabe o que se passa na cabeça das pessoas.'

Fonte: O Globo
Foto: Agência Brasil

terça-feira, 22 de outubro de 2013

PARA O PARQUE AMBIENTAL DO MUNICÍPIO DE SÃO MIGUEL DO GUAMÁ

ENGENHEIRO AGRÔNOMO EDSON LOPES OU SAPUCAIA: VEREADORES VOTARÃO NOVO NOME 

Vereador Elias autor do projeto

Depois de inúmeras manifestações nas redes sociais, o vereador do PDT Elias Rodrigues de Moraes, apresentou na secretaria legislativa da Câmara de Vereadores projeto de lei que denomina de “Engenheiro Agrônomo Edson Carlos Sodré Lopes” o Parque Ambiental de São Miguel do Guamá recentemente revitalizado pela prefeitura. Segundo os internautas, caso o legislativo não se manifestasse sobre o assunto, uma coleta de assinaturas seria feita a fim de levantar o número suficiente exigido por lei para a apresentação de um projeto de iniciativa popular. Num espaço de dois dias mais de mil pessoas já haviam se manifestado para assinar o documento. Segundo a justificativa do vereador, “Edson Lopes teve passagem importante na vida dos guamaenses onde exerceu atividade de professor de ciências na Escola São José Operário e o de diretor de meio ambiente no governo Guilherme Costa, em 2001. Segundo ainda a justificativa, o engenheiro que faleceu em agosto deste ano, “foi um dos que lutou para que o ambiente do SAAE se tornasse um espaço de preservação por ali conter farta vegetação e um manancial que serve até hoje a população com o líquido precioso”. Elias Moraes entende ser justa a homenagem ao jovem engenheiro agrônomo que tanto lutou pelo meio ambiente no município.

SAPUCAIA

Enquete da prefeitura só teve 47 participantes
Depois que a prefeitura colocou uma enquete em seu site que apenas quarenta e sete internautas participaram, o vereador Pisca (PP) solicitou que fosse modificado o projeto do vereador Elias e que fosse acrescentado o nome Sapucaia (árvore da família Lecythidaceae também conhecida como cabeça de macaco) o que não está sendo aceito pelo vereador pedetista que quer seu texto original mantido. Segundo alguns vereadores que circulavam pelos corredores da câmara a enquete não serve como pretexto para a inclusão do nome da árvore devido o número acanhado de participantes que votaram na página da prefeitura, contra as milhares de assinaturas que poderiam ser coletadas pelos simpatizantes do nome do engenheiro Edson Lopes. O impasse vai ter fim somente na próxima quarta-feira quando os vereadores se reunirão para apreciar e votar o projeto.

Exploração ilegal de madeira cresce 151% no Pará

O percentual corresponde a uma área de 73.535 hectares

22/10/2013 - 07:04 - Pará
A exploração ilegal de madeira no Pará voltou a aumentar substancialmente após três anos seguidos de queda. Segundo levantamento divulgado ontem pelo instituto de pesquisa Imazon, o crescimento no último ano, entre agosto de 2011 a julho de 2012, foi de 151% na comparação com o mesmo período do ano anterior. O percentual corresponde a uma área de 73.535 hectares, equivalente a quase 70 campos de futebol. Apesar de não configurar como desmatamento, essa retirada selecionada de árvores é o primeiro passo do processo de degradação que pode levar ao corte raso, daí a preocupação com o seu crescimento.

Os pesquisadores observaram que, do total de 157.239 hectares de florestas exploradas, 122.337 hectares (78%) não tinha autorização. O levantamento foi feito com base na comparação de informações das Autorizações para Exploração Florestal (Autefs) - documentos emitidos pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Pará que regularizam a extração de modo controlado - e de imagens de satélite. O cruzamento mostrou que somente 34.902 hectares tinham autorização de retirada.

O aumento ocorreu principalmente nas regiões do Rio Marajó e no baixo Amazonas, mas também em áreas de assentamento de reforma agrária e em unidades de conservação, como as Florestas Nacionais (Flona) de Itaituba II, Trairão e Jamaxin. Algumas delas, como a Flona de Altamira, estão em processo de concessão florestal. "Antes de o governo chegar lá para regularizar a exploração, os madeireiros sacam a madeira e esgotam o recurso. Quando a concessão sair, já terão retirado tudo", afirma o engenheiro florestal André Monteiro, que liderou a pesquisa. Ele opina que um dos motivos para o aumento pode ter sido a liberação acima da média de Autefs em 2010.

"O aumento da exploração legal que a gente mapeou (8% em relação ao período anterior) não foi proporcional ao aumento do número de autorizações", diz. Para ele, parte dessas Autefs pode ter sido usada para "esquentar" madeira de outras regiões. Por esse esquema, madeireiros ilegais se aproveitam da licença que foi concedida para uma determinada área para justificar a retirada em outra, onde não há liberação. Segundo Monteiro, isso às vezes acontece porque o local liberado não tem tanta madeira ou nem mesmo todas as espécies que estavam descritas no inventário da licença.

Para checar a hipótese, a pesquisa investigou as próprias Autefs e viu que ao menos uma pequena parte (13%) apresentava inconsistências, como manejo autorizado em área degradada. "A fiscalização tem sido eficaz. Mas é um processo de gato e rato. Quando os fiscais vão embora, os madeireiros voltam. Outro problema é que a madeira segue com um documento, e só olhando não dá para saber se ele foi esquentado."

Conforme o estudo, os cinco municípios com maiores áreas de exploração madeireira ilegal foram: Portel (margens do rio Amazonas), Pacajá (BR-230), Prainha (margens do rio Amazonas), Uruará (BR-230) e Trairão (BR-163). Os 34.902 hectares (28%) restantes distribuíram-se de maneira mais esparsa entre outros 33 municípios. Na comparação com o período anterior (agosto de 2010 a julho de 2011), a pesquisa verificou um aumento da exploração ilegal em todos os 10 municípios, sendo mais expressivo nos municípios de Prainha (648%), Portel (384%), Pacajá (347%), Tailândia (350%), Ulianópolis (298%), Santarém (246%) e Trairão (231%).

A pesquisa ainda destaca um total de 2.055 hectares de exploração ilegal de madeira em sete Terras Indígenas (TIs) no Pará entre agosto de 2011 e julho 2012. A TI Anambé, situada no município de Moju, concentrou 41% desse total. O restante foi detectado nas TIs Sarauá (19%), Cachoeira Seca do Iriri (18%), Trincheira Bacajá (10%), Baú (7%), Alto Rio Guamá (4%) e Arara (1%).

Também foram detectados um total de 8.037 hectares de florestas exploradas ilegalmente para extração de madeira no período. As mais exploradas foram a Floresta Nacional (Flona) de Itaituba II (48% do total detectado), Flona do Trairão (30%) e Flona do Jamanxim (10%). Na comparação com o mesmo período anterior (agosto de 2010 a julho de 2011), a exploração ilegal de madeira de agosto de 2011 a julho de 2012 aumentou expressivamente nas Flonas do Jamanxin (507%), do Trairão (340%) e de Itaituba II (200%). Em contrapartida, o estudo anotou reduções dessa exploração na APA do Tapajós (-65%).

 Já entre os assentamentos de reforma agrária existentes no Pará, a exploração ilegal de madeira atingiu um total de 30.825 hectares de florestas entre agosto de 2011 e julho de 2012. O Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Liberdade (30%) e os Projetos de Assentamento (PA) Cururui (13%) e Corta Corda (10%) foram os mais explorados.

Dentre os assentamentos identificados com exploração ilegal, os seguintes constam na lista do programa Assentamentos Verdes, do governo federal: PDS Cupari, PDS Água Azul, PA Especial Quilombola Erepecuru e PA Especial Quilombola Área Trombetas. Ainda foram observados aumentos expressivos de exploração ilegal na maioria dos assentamentos entre os dois períodos analisados. Os aumentos mais críticos foram observados no PA Rio Bandeira (10.037%), PDS Ademir Fredericce (627%), PA Cururui (587%) e PDS Liberdade (517%).

Os dez municípios com as maiores áreas exploradas sem autorização no Estado do Pará  entre agosto/2011 e julho/2012:

 Portel - 18.854 hectares

Pacajá - 11.837 hectares

Prainha - 9.177 hectares

Uruará - 8.749 hectares

Trairão - 8.219 hectares

Santarém - 7.723 hectares

Moju - 6.429 hectares

Tailândia - 6.250 hectares

Ulianópolis - 5.796 hectares

Paragominas - 4.600 hectares

por Thiago Vilarins, da Sucursal Brasília
Foto: Evandro Corrêa (O Liberal)

É 'bem diferente' de privatização, afirma Dilma sobre leilão do pré-sal

21/10/2013 21h38 - Atualizado em 21/10/2013 22h15

Presidente falou sobre leilão do Campo de Libra em pronunciamento na TV.

Segundo ela, 'empresas privadas parceiras também serão beneficiadas'.

Juliana BragaDo G1, em Brasília
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A presidente Dilma Rousseff negou na noite desta segunda-feira (21) que o leilão do Campo de Libra, o primeiro da camada pré-sal sob o regime de partilha, represente uma privatização. Em pronunciamento de oito minutos e três segundos em rede nacional de rádio e televisão, ela afirmou que 85% de toda a renda gerada pelo campo ficará com a União ou com a Petrobras e que as empresas parceiras terão seus lucros, compatíveis com os riscos que correrão.
O vencedor do leilão foi o consórcio formado pelas empresas Petrobras, Shell, Total, CNPC e CNOOC. Único a apresentar proposta, o consórcio ofereceu repassar à União 41,65% do excedente em óleo extraído do campo, percentual mínimo fixado pelo governo no edital. Nesse leilão, vencia quem oferecesse ao governo a maior fatia de óleo – o regime se chama partilha porque as empresas repartem a produção com a União.
“Pelos resultados do leilão, 85% de toda a renda a ser produzida no Campo de Libra vão pertencer ao Estado brasileiro e à Petrobras. Isso é bem diferente de privatização”, disse a presidente.
Nesta segunda, após o leilão, políticos de oposição, como o senador Aécio Neves, possível candidato a presidente da República, afirmaram que o governo reconheceu a "importância do investimento privado".
Segundo Dilma, “as empresas privadas parceiras também serão beneficiadas, pois, ao produzir essa riqueza, vão obter lucros significativos, compatíveis com o risco assumido e com os investimentos que estarão realizando no país. Não podia ser diferente”.
Ao justificar os lucros que as empresas vão ter, a presidente citou os empregos e renda  a serem gerados. “O Brasil é – e continuará sendo – um país aberto ao investimento, nacional ou estrangeiro, que respeita contratos e que preserva sua soberania. Por tudo isso, o leilão de Libra representa um marco na história do Brasil”, justificou. "Estamos transformando o pré-sal num passarporte futuro para uma sociedade mais justa e com melhor distribuição de renda", disse.
Pelos resultados do leilão, 85% de toda a renda a ser produzida no Campo de Libra vão pertencer ao Estado brasileiro e à Petrobras. Isso é bem diferente de privatização."
Presidente Dilma Rousseff, em pronunciamento em rede de rádio e TV
Dilma  elogiou o regime de partilha, elaborado com o Congresso Nacional. “Com ele estamos garantindo um equilíbrio justo entre os interesses do Estado brasileiro e os lucros da Petrobras e das empresas parceiras. Trata-se de uma parceria onde todos sairão ganhando”, disse.
Dilma destacou os avanços sociais que os recursos da área do pré-sal poderão, segundo ela, trazer para o Brasil. De acordo com a presidente, só o Campo de Libra será responsável sozinho por 67% de toda a produção de óleo do país, ou seja, 1,4 milhão de barris. Em 35 anos, diz Dilma no pronunciamento, o Estado brasileiro receberá mais de R$ 1 trilhão: R$ 270 bilhões em royalties, R$ 736 bilhões pelo excedente de óleo sob o regime de partilha e R$ 15 bilhões como bônus de assinatura.
Desse total, ressaltou a presidente, todos os recursos referentes aos royalties e à metade da participação especial (R$ 736 bilhões) serão investidos em educação e saúde.
“A batida do martelo do leilão de Libra, hoje, foi também a batida na porta de um grande futuro que se abre para nós, para nossos filhos e para nossos netos”, sustenta Dilma.
A presidente também se referiu à geração de "milhões" de empregos na construção de superplataformas para a extração do petróleo do pré-sal.
Dilma destacou os investimentos a serem destinados para a educação com os recursos de Libra. “No dia de hoje o Brasil deu um grande passo: começou a se tornar realidade a exploração em larga escala do nosso pré-sal. E passamos a garantir, para o futuro, uma massa de recursos jamais imaginada para a educação e para a saúde em nosso país”, afirmou, no início do discurso.
“A fabulosa riqueza que jazia nas profundezas dos nossos mares, agora descoberta, começa a despertar. Desperta trazendo mais recursos, mais emprego, tecnologia, mais soberania e, sobretudo, mais futuro para o Brasil e para todos os brasileiros e brasileiras”.

No final, Dilma disse ainda que Libra “representa um marco na história do Brasil”, cujo sucesso “vai se repetir, com certeza, nas futuras licitações do pré-sal”.
“Começamos a transformar uma riqueza finita, que é o petróleo, em um tesouro indestrutível que é a educação de alta qualidade. Estamos transformando o pré-sal no nosso passaporte para uma sociedade futura mais justa e com melhor distribuição de renda”, falou.

Não perca a Paciência!

Postada em terça-feira, 22 de outubro de 2013.
Não perca a esperança.
Há milhões de pessoas,
aguardando os recursos de que você já dispõe.
Não perca o bom humor.
Em qualquer acesso de irritação,
há sempre um suicidiozinho no campo de suas forças.
Não perca a tolerância.
É muita gente a tolerá-lo,
naquilo que você ainda tem de indesejável.
Não perca a serenidade.
O problema pode não ser assim tão difícil quanto você pensa.
Não perca a humildade.
Além da planície, surge a montanha,
e, depois da montanha aparece o horizonte infinito.
Não perca o estudo.
A própria morte é lição.
Não perca a oportunidade de servir aos semelhantes.
Hoje ou amanhã, você precisará do concurso alheio.
Não perca tempo.
Os dias voltam, mas os minutos são outros.
Não perca a paciência.
Recorde a paciência inesgotável de Deus. 

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Investimentos na economia devem crescer 26% nos próximos quatro anos, mostra pesquisa

Os investimentos na economia de 2009 a 2012 foram aproximadamente R$ 3,15 trilhões

21/10/2013 - 07:12 - Brasil
Os investimentos na economia brasileira devem crescer cerca de 26% entre 2014 e 2017, na comparação com os quatro anos imediatamente anteriores. Os dados fazem parte da pesquisa Perspectivas de Investimento no Brasil 2014-2017, divulgada hoje (21) pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). As empresas que atuam no país devem investir R$ 3,98 trilhões a partir do ano que vem até 2017. Os investimentos na economia de 2009 a 2012 foram aproximadamente R$ 3,15 trilhões.

De acordo com o economista-chefe do BNDES, Fernando Pimentel Puga, após queda na participação do Produto Interno Bruto (PIB) de 19,1% para 18,1% entre 2011 e 2012, influenciada pela crise financeira mundial, a trajetória de alta da taxa de investimento está sendo retomada.

“Estamos vendo um desempenho muito bom nesses nove meses do ano - 18,9% [do investimento]. Neste ano, já teremos um crescimento duas a três vezes maior que o do PIB”, comentou, ao defender que o cenário internacional será mais benigno e o crédito privado será retomado nos próximos anos.

Puga ressaltou os investimentos na indústria, que devem superar R$ 1,1 trilhão, com aumento de 24,3% em relação às aplicações dos quatro anos anteriores. O economista adiantou que o setor de petróleo e gás vai liderar os investimentos na indústria, com previsão de R$ 458 bilhões para o quadriênio 2014-2017, contra R$ 311 bilhões no quadriênio anterior.

“Esse setor está sendo o grande investidor da indústria, com perspectiva de crescimento robusto de 8% ao ano. A depender do resultado do leilão do Campo de Libra - marcado para hoje (21) no Rio de Janeiro -, é possível que o investimento seja ainda maior”, comentou Puga, acrescentando que a pesquisa utilizou dados de planos estratégicos da Petrobras e das empresas do setor de petróleo e gás.


Ele também chamou a atenção para o setor automobilístico, com a sinalização de maior dinamismo do consumo de bens duráveis. Os investimentos no setor automotivo (montadoras e peças) são estimados em R$ 74 bilhões.

Ainda na indústria, os setores de extração mineral e siderurgia foram os únicos com previsões de queda para os próximos quatros anos. Em comparação com 2009-2012, os investimentos no setor de minério no período devem cair 31,9% (R$ 47,7 bilhões ante R$ 70 bilhões) e no setor de siderurgia, 68,2% (investimentos de R$ 10,4 bilhões ante R$ 32,6). O estudo sugere que a queda dos investimentos no setor extrativista mineral deve-se ao arrefecimento da demanda, ao excesso de capacidade da indústria de mineração e ao aumento dos custos operacionais em quase todos os países produtores.

Os maiores investimentos estão previstos em agricultura e serviços: R$ 1,5 trilhão em 2014-2017, um aumento de 30,9% na comparação com o quadriênio anterior. Os investimentos em residências devem passar de R$ 867 bilhões (22% de aumento) e em infraestrutura, de R$ 509,7 bilhões (24,8% de aumento).

Este é o oitavo ano da pesquisa, que mapeia 17 setores da economia responsáveis por 58% dos investimentos, e faz projeções para as demais áreas, que respondem por 48% do total da formação bruta de capital fixo.

Fonte: Agência Brasil
Foto: Divulgação

Grupo do tráfico é desarticulado após denúncias


Grupo do tráfico é desarticulado após denúncias (Foto: Celso Rodrigues/Diário do Pará)
(Foto: Celso Rodrigues/Diário do Pará)
Três pessoas foram presas em flagrante acusadas de tráfico de drogas, na tarde deste domingo (21), na ocupação Dom Bosco, localizada na rua 2 de junho, bairro Águas Brancas, em Ananindeua. Com o trio também foram apreendidos quatro adolescentes por envolvimento no crime como olheiros.
De acordo com a polícia, Rômulo de Almeida do Santos, de 20 anos, Samuel André Alves de Matos, de 19 anos e Andrea Cristina Oliveira Viana, de 19 anos, foram flagrados comercializando três pacotes de pasta base de cocaína, em frente a uma casa na ocupação Dom Bosco.
A Polícia Militar (PM) chegou até o local depois de denúncias anônimas feitas pelo 181 Disquei-Denúncias. Ao abordar o trio, os policiais perceberam também a movimentação dos adolescentes que estavam nas redondezas avisando sobre a chegada da PM na ocupação.
O grupo foi encaminhado para a seccional de flagrantes da Cidade Nova, onde serão autuados e devem ficar detidos à disposição da Justiça. Já os menores foram levados para a Divisão de Atendimento ao Adolescente (DATA), onde responderão pelo crime.
(DOL, com informações de Thamyres Nicolau/Diário do Pará)

Preso suspeito de praticar assaltos em Irituia


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Preso suspeito de praticar assaltos em Irituia
Arian Farias Pereira, de 20 anos, foi preso na última sexta-feira (18), em Irituia, nordeste paraense, apontado como autor de assaltos na região. Segundo a Polícia Civil (PC) Arian também é suspeito de ter cometido roubos em São Miguel do Guamá, cidade vizinha a Irituia.
De acordo com informações da PC, o jovem foi preso, logo após ter cometido um roubo no município de Irituia, em uma operação conjunta entre as policias Civil e Militar. Detido em flagrante, Arian estava acompanhado de dois adolescentes envolvidos no crime.
Depois  de investigações, a polícia apurou que os três cometiam assaltos para roubar telefones celulares e motocicletas de pessoas que ficavam em frente de suas casas.
Arian Pereira é considerado pelas polícias como um dos mais perigosos assaltantes da região.
(DOL, com informações da Polícia Civil)

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Polícia apreende 500 quilos de cocaína

Sexta-Feira, 18/10/2013, 07:13:53 - 

Polícia apreende 500 quilos de cocaína (Foto: Celso Rodrigues/Diário do Pará)
(Foto: Celso Rodrigues/Diário do Pará)
Cerca de 500 quilos de cocaína foram apreendidos na noite de ontem pela PolíciaRodoviária Federal (PRF) em parceria com a Polícia Federal, em Ananindeua. Quatro pessoas foram presas após denuncia anônima de que três carretas que vinham em comboio de Belo Horizonte transportavam a droga.
A polícia recebeu a denúncia de que uma das carretas era vermelha e que ela pararia em um posto no Km 3 em Ananindeua. De acordo com a Polícia Federal, essa é a maior apreensão desse tipo de droga feita este ano no Brasil. “Essa substância é o cloridrato de cocaína, dificilmente comercializada no Brasil. Por isso, nós acreditamos que ela seria exportada para a Europa”, explica o delegado da Polícia Federal, Ualame Machado.
Os motoristas que transportavam a droga afirmaram para a polícia que iam receber em torno de R$ 20 mil pelo transporte concluído da carga. “Eles foram contratados exclusivamente para fazer este serviço. A droga estava toda camuflada em apenas uma carreta. Os nossos cães farejadores identificaram o material assim que começamos a vistoria”, afirmou o delegado.
(Diário do Pará)