A Polícia Civil investiga um arrombamento ocorrido na madrugada de ontem, no Banco da Amazônia, no município de São Miguel do Guamá. Os bandidos usaram um maçarico para abrir o cofre e roubar todo o dinheiro que estava guardado. Até o momento ninguém foi preso e não se sabe quanto o bando levou.
“Um serviço feito com inteligência”, foi assim que resumiram os moradores de São Miguel do Guamá, depois que mais um banco foi roubado. Desta vez, não houve explosão e tiros, apenas pensamentos de uma quadrilha extremamente perigosa e audaciosa.
O bando conseguiu entrar na agência bancária, localizada as margens da BR – 010, pelos fundos de um terreno baldio. Primeiro o grupo tentou fazer um buraco numa parede que ficava a poucos metros do cofre do banco. Depois interromperam o serviço e resolveram fazer o buraco na parede ao lado. Os bandidos entraram por uma das salas que funciona como escritório, em seguida, trataram de se livrar do circuito interno de filmagem. “Eles (bandidos) empurraram as câmeras, duas câmeras que ficam no cofre para a parede, depois roubaram tudo”, disse o gerente do banco aos policiais.
Dentro da agência bancária, os bandidos não tiveram pressa para roubar o dinheiro. Eles, com muita paciência, abriram o cofre com um maçarico e levaram uma quantia em dinheiro ainda não divulgada pelo banco. As salas onde funcionam os escritórios da agência estavam todas reviradas. Não houve atendimento ao público e apenas os caixas eletrônicos estavam funcionando. “Não sei por que em plena segunda feira esse banco ainda não abriu! Preciso pegar meu dinheiro e resolver alguns problemas”, disse o ex-funcionário público Manoel Carneiro, 73. Ao saber que o banco havia sido roubado a reação foi outra. “Estava demorando acontecer! Isso nunca teve segurança”, contou.
Após o arrombamento a Polícia Civil foi acionada e uma equipe de Castanhal foi ao local tentar levantar pistas que levem a quadrilha.
O roubo aconteceu exatamente depois de dois meses do mega-assalto ocorrido no banco do Brasil, onde uma quadrilha explodiu a agência e disparou rajadas de metralhadoras contra o quartel da PM. Na ocasião, mais de R$ 1 milhão foi roubado. Como no primeiro assalto, a gerência do BASA preferiu não se pronunciar sobre o roubo. A polícia civil informou que vai esperar a perícia para esclarecer o caso.
(Diário do Pará)
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