sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Polícia Civil prende autores de homicídios ligados ao tráfico de drogas em Paragominas


Executores das mortes (Foto: ASCOMPC)
Os policiais civis prenderam acusados de homicídios por dívida de vendagem, o fato aconteceu em Paragominas a região nordeste do Pará. Os apontados são Rael de Paula Everton, 22 anos; Rodrigo Paulino Medeiros, 19, e Rosiane dos Santos Pereira, 23, as prisões foram de fato efetuadas por uma base demandado de prisão preventiva expedidos pelo Poder Judiciário do município de Paragominas .



De acordo com a polícia um dos mandantes dos crimes é o traficante de drogas José Antônio Gomes Soares, 23, conhecido como “Tonho”, que está preso no presídio do Centro de Recuperação Regional de Paragominas. Já Rael e Rodrigo estes são apontados como executores de pessoas que tinham dívidas com o traficante. No caso de Rosiane é esposa de “Tonho” e é apontada também como ordenadora dos homicídios.


Duas das quatro mortes ocorreram em julho deste ano foi estabelecido por “Tonho”, o crime foi ocorrido em 1º de julho, por volta de 20:30, quando dois homens em uma moto e armados de revólver, mataram a tiros Guilherme dos Santos Lima, de 16 anos. Durante as investigações, foram identificados Rodrigo Medeiros, que pilotava a moto, e Rael Eveston, que dava apoio para o crime. Além deles, participaram do homicídio o irmão de Rael, Railson de Paula Eveston, conhecido como “Rai”, apontado como autor dos disparos, e Jhony da Silva Dias, 21 anos, que pilotava outra moto e teria indicado a vítima ao autor dos disparos. Jhony foi preso em 25 de setembro por tráfico de drogas e está recolhido no presídio do Centro de Recuperação Regional de Paragominas. Na época, ele teve decretada a prisão preventiva pela participação no homicídio. Já Railson foi morto no dia 27 de julho, em via pública.



Este homem foi o mandante das mortes (Foto: ASCOMPC)


As investigações e o cumprimento das ordens de prisão foram realizados pela equipe formada pelo delegado José Ricardo de Oliveira, titular da Superintendência Regional de Paragominas; pelo delegado Alberone Lobato, diretor da Seccional de Paragominas, e pelos investigadores Paulo Henrique, chefe de operações da Seccional, e Tasmânio Delecon. O trabalho investigativo mostrou que Guilherme Lima foi morto por engano, pois os bandidos pretendiam matar o irmão dele, Jeferson dos Santos Maia, por causa de uma dívida de venda de drogas de Jeferson com o traficante José Antônio Gomes Soares. Rosiane Pereira, esposa de “Tonho”, é apontada como mandante do crime.


O outro homicídio atribuído aos acusados aconteceu em 14 de julho, quando foi morto a tiros Jhonatan da Silva Araújo. O crime foi idêntico ao de Guilherme Lima. Participaram do crime Railson (falecido) no apoio; Rael, autor dos disparos, e Rodrigo, piloto da moto. Uma moto foi usada pelos bandidos que mataram a vítima por dívida com o traficante “Tonho”, que, junto com a esposa Rosiane, foram os mandantes do assassinato. A mulher foi a pessoa responsável em fazer o pagamento de R$ 2 mil aos matadores de Jhonatan, que era conhecido pelo apelido de “Buda”. Ainda, de acordo com informações apuradas durante as investigações, a ordem para eliminar as vítimas partiu de dentro do Presídio do Centro de Recuperação Regional de Paragominas, onde está recolhido o traficante “Tonho”. Com base nas investigações, a Polícia Civil representou com pedido de prisão preventiva contra os envolvidos.


O traficante de drogas também é investigado por envolvimento em outros homicídios em Paragominas motivados por dívidas do tráfico de drogas. Rael e Rodrigo são também suspeitos de participação em outros homicídios, cujas investigações são presididas pela Superintendência Regional da Polícia Civil em Paragominas. Já o falecido Railson Eveston foi apontado como autor de outros dois homicídios. Um deles foi o que teve como vítima Carlos Alberto Rosa dos Santos em 02 de janeiro deste ano, logo após o acusado ter saído do presídio via indulto de Natal. No dia 6 de abril passado, após sair de indulto na semana santa, ele teria assassinado Márcio Henrique Barbosa. O mandante dos crimes também foi o traficante José Antônio, de apelido “Tonho”, pela mesma motivação, dívida de drogas.

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