quinta-feira, 27 de junho de 2013

População carcerária do Pará deve ser toda alfabetizada até 2014

Programa do governo federal leva a sala de aula aos detentos do estado.

No Pará, mais de 70% dos presos não possuem o Ensino Fundamental.

psicologa0311Mais de 20 unidades prisionais do Pará participam do Programa Brasil Alfabetizado (PBA), criado pelo Ministério da Educação (MEC), com o objetivo de elevar o nível de escolaridade da população. Na última quarta-feira (26), 20 internos do Centro de Recuperação Regional de Altamira, sudoeste do Pará, participaram do encerramento das aulas do PBA, que começaram em abril deste ano, por meio de uma parceria entre a Superintendência do Sistema Penitenciário (Susipe) e a Secretaria Municipal de Educação.   A secretaria solicitou ao governo federal incentivo para implantar o programa na casa penal. “As aulas foram muito produtivas. Hoje, todos já conhecem o alfabeto e podem assinar o próprio nome”, conta a professora do projeto, Frankcedrina da Rocha. “Vou continuar meus estudos aqui, buscando sempre a capacitação, para que no dia em que eu sair esteja qualificado”, afirma o interno Wandenilson Cordeiro.   Atualmente, os 16 Centros de Recuperação da Região Metropolitana de Belém são atendidos pelo PBA, com o apoio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc). “O projeto é uma importante ferramenta de reinserção social, e nós estamos seguindo a meta nacional de erradicação do analfabetismo. A nossa meta é alfabetizar toda a população carcerária do Pará até 2014”, afirma Marizângela Fuckner, gerente da Divisão de Educação da Susipe.   O PBA está implantado em quase duas mil cidades brasileiras, que apresentam os maiores índices de analfabetismo. De acordo com o Infopen (Sistema de Informações Penitenciárias), do Ministério da Justiça, mais de 65% das pessoas detidas no país não possuem o Ensino Fundamental completo. No Pará, esse número chega a 57% da população custodiada pela Susipe.     Do G1 PA   

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