sábado, 2 de fevereiro de 2013

Acusado de assalto preso em Paragominas usava nome falso

01/02/2013Paragominas

Acusado de assalto preso em Paragominas usava nome falso
A Superintendência da Polícia Civil na Região Guajarina informou nesta quinta-feira (31) que um dos homens presos no último dia 23, acusado de integrar uma quadrilha de assaltantes de banco em Paragominas, município do nordeste do Pará, usava nome falso e era foragido da Justiça do Pará. Identificado, no momento da prisão, como Antônio da Silva Santos, 22 anos, de apelido “Galego”, o acusado, na verdade, é Orcivaldo da Silva Santos Barros, tem 23 anos e é foragido da Comarca de Redenção, no sudeste do Pará, desde julho de 2010, quando fugiu da carceragem da Superintendência Regional com outros 10 detentos. Ele havia sido preso por roubo em Araguaína, interior do Estado do Tocantins.
Segundo o delegado José Ricardo Oliveira, titular da Superintendência da Região Guajarina, Orcivaldo é investigado por envolvimento em uma tentativa de assalto a uma agência do Bradesco, na cidade de Santa Maria das Barreiras, no sul do Pará, em 09 de setembro de 2011. O bando tentou cortar com maçarico um caixa eletrônico. Ainda conforme o delegado, a identidade falsa de Orcivaldo foi descoberta após a equipe policial de Paragominas investigar os documentos apresentados pelo preso. O delegado explicou que, desde o dia em que foi preso, já desconfiava que o documento era irregular. “Ele nos apresentou uma carteira de identidade, primeira via, com a data de emissão no dia 27 de março de 2012. Ao ser questinado sobre o motivo de ter tirado o documento somente nessa data, ele alegou que viveu a vida toda na roça, e que só recentemente havia procurado obter o documento”, contou o delegado.
O documento foi enviado para apuração, ficando constatado que a carteira de identidade estava com dados falsos, assim como o título de eleitor e o CPF do acusado. Natural do Maranhão, o preso morava em Redenção (município do sul do Pará) quando foi preso. Ele, agora, vai responder pelo uso de documento falso e falsidade ideológica. Orcivaldo Barros foi preso junto com outros três homens e três mulheres em Paragominas, na noite do último dia 23, no momento em que a quadrilha se preparava para cometer um roubo a banco, na modalidade conhecida como “sapatinho”.
Também foram presos Eric Diógenes Oliveira, apelidado de “Canjica”, 28 anos; Leyde Dayane Mota Araújo, 23; Cláudia Ferreira da Costa, 31; Fernanda da Silva, 18; Gleison de Souza Costa, conhecido por “Amarelo”, 31, e Fernando de Brito Sousa, 27. Eles foram enquadrados pelos crimes de formação de quadrilha, falsificação de documento público; uso de documento falso e porte ilegal de arma de fogo.
Dois dos presos – Gleison Costa e Fernando Sousa – já eram presidiários, e estavam foragidos do Centro de Recuperação Agrícola “Mariano Antunes” (CRAMA), situado em Marabá, no sudeste do Pará. As prisões foram realizadas por policiais civis da DRCO (Divisão de Repressão ao Crime Organizado) e da Superintendência da Região Guajarina, com apoio do Núcleo de Inteligência Policial (NIP), da Polícia Civil. Com os presos foram apreendidos uma pistola calibre 380 carregada com 11 munições, três carros e sete telefones celulares. Todos permanecem recolhidos à disposição da Justiça.

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