quinta-feira, 14 de junho de 2012

Acusados de matar jornalista maranhense estão presos. Três são paraenses



Já estão presos os envolvidos no assassinato do jornalista maranhense Décio Sá, em abril deste ano. A prisão foi efetuada nesta quarta-feira (14) pela polícia militar do Maranhão.
 Ao todo sete pessoas foram presas acusadas de participação no crime, três são paraenses. De acordo com o titular da SSP, Aluísio Mendes, 'devido a suas publicações no blog, o jornalista incomodava há muito tempo essa quadrilha e por isso foi tramada a sua morte'. Foram mais de 50 dias de investigações.


Coletiva - Momentos antes da entrevista foram apresentados os empresários paraenses Gláucio Alencar Pontes Carvalho (34), seu pai, José de Alencar Miranda Carvalho (72), segundo a polícia maranhense teriam encomendado o crime por R$ 100 mil. José Raimundo Sales Charles Jr. (38), Fábio Aurélio do Lago e Silva (32), Airton Martins Monroe (24) seriam os responsáveis por contratar Jonathan de Souza Silva, 24 anos, que seria o autor dos disparos. Jonathan é natural do município de Xinguara, região sul paraense.
 Além deles, o subcomandante da Polícia Militar Fábio Aurélio Saraiva também foi preso porque teria fornecido a arma com a qual Jonathan praticou o crime. Outra pessoa está sendo procurada pela polícia. Ela também teria ajudado a tramar a morte e na fuga de Jonathan.
 Segundo o secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes, os presos são suspeitos de integrar uma quadrilha interestadual, que praticava diversos crimes como agiotagem e extorsão.
 Os paraenses envolvidos no crime devem ser transferidos para o Presídio de Segurança Máxima no país.

O caso - Decio Sá foi assassinado na noite do dia 23 de abril, em um bar na companhia dos amigos. O jornalista, de 42 anos, era repórter da área política do jornal Estado do Maranhão e também mantinha um blog investigativo, o que levou a polícia a suspeitar que alguma das denúncias feitas por Sá poderia ter motivado o crime.
 O assassinato de Sá foi condenado por associações de imprensa do Brasil e de todo o mundo. A Alta comissária das Nações Unidas para Direitos Humanos (ACNUDH), Navi Pillay, divulgou uma nota oficial para expressar sua 'indignação'.
 A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), que também se manifestou sobre o caso, lembrou que Sá foi o quarto jornalista assassinado neste ano no Brasil.

Redação Portal ORM, com informações do G1 MA

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