terça-feira, 15 de julho de 2014

Lâmpadas incandescentes estão com os dias contados

Lâmpadas incandescentes estão com os dias contados (Foto: Fernando Araújo/Diario do Pará )
Lâmpadas fluorescentes já eram preferidas pelo consumidor mesmo antes da proibição (Foto: Fernando Araújo/Diario do Pará )
Menos econômicas, as lâmpadas do tipo incandescente estão com os dias contados nos lares paraenses. Desde o dia 1º deste mês, quando o Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética estabeleceu o fim da produção desses equipamentos no Brasil, o Instituto de Metrologia do Pará (Inmetro Pará) vem fiscalizando a venda proibida das lâmpadas com 60W a 150W nos estabelecimentos comerciais.
Apesar de nenhum estabelecimento ter apresentado irregularidade até o momento com relação à venda de lâmpadas incandescentes, o Inmetro Pará continua com as operações surpresas na Região Metropolitana de Belém. “Os comerciantes não têm interesse em vender este produto, pois o paraense já vem realizando a substituição pela lâmpada fluorescente há algum tempo”, disse Jorge Ferreira, fiscal técnico do órgão.
Segundo o fiscal, as lâmpadas fluorescentes, também conhecidas como lâmpadas frias, apresentam benefícios que vão além do consumo de energia elétrica, mas também relacionados à vida útil do produto e mesmo à qualidade da luz emitida por este tipo de lâmpada.
O engenheiro elétrico Elionai Sobrinho acredita que o desempenho do tipo fluorescente se destaca em razão do processo diferenciado, que torna o seu uso mais econômico para gerar a mesma intensidade luminosa que uma do tipo incandescente. “A lâmpada incandescente gera luz a partir da reação elétrica que produz calor, o que exige maior potencia de energia. Já a fluorescente exige uma corrente elétrica muito menor”.

SUBSTITUIÇÃO
A dona de casa Jurema Tavares já realizou a substituição há mais de oito anos, quando o tipo econômico entrou no mercado. “Essa é bem menos quente, dura mais e fornece uma claridade mais intensa, mais agradável aos olhos”, defende.
O geólogo aposentado Arthur Tavares também dispensou o tipo incandescente há algum tempo. “Já estou estudando a possibilidade de substituir pelo tipo LED, que parece ser ainda mais econômica e apresenta maior durabilidade. Vou pesquisar um projeto de iluminação desse tipo para a minha sala”, conta.
A terapeuta ocupacional Cristina Fernandes sentiu uma pequena diferença no bolso. “Prefiro a fluorescente, pois dura muito mais. É essa economia que eu percebo. A gente troca bem menos lâmpada desse tipo”.
Mauro Correia, diretor comercial de um supermercado localizado na rua São Francisco, no bairro de Batista Campos, disse que há muito tempo as vendas das incandescentes sofreram queda no mercado local. “Antes mesmo da proibição, percebíamos que a saída era muito pequena. A cada 10 lâmpadas vendidas, sete eram fluorescente e apenas três incandescentes”.
(Diário do Pará)

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