quarta-feira, 30 de julho de 2014

Levantamento revela que Pará tem pouco acesso à banda larga

Em junho de 2014 havia 23,22 milhões de assinantes de banda larga fixa em todo o Brasil


Por: Rafael Querrer (Sucursal Brasília)
O Pará tem a terceira menor densidade de acesso à banda larga do País, de acordo com dados divulgados ontem pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). No Estado, para cada 100 domicílios há apenas 10,97 acessos à internet por meio da banda larga. Foram 238.970 conexões desse tipo em serviço no Pará, em junho, representando o maior número de ligações ativas, pela banda larga, da região Norte. Porém, porporcionalmente, a distribuição das “assinaturas” do serviço no Estado se comparou ao identificado nos contextos do Amapá, que tinha 18.489 conexões ativas, sendo 9,37 delas para cada 100 residências, e do Maranhão, onde os 164.012 acessos à banda larga resultaram em 8,63 conexões por 100 domicílios. 
Em junho de 2014 havia 23,22 milhões de assinantes de banda larga fixa em todo o Brasil. No sexto mês do ano, o Serviço de Comunicação Multimídia (SCM) estava presente em 35,53% dos domicílio. A região com maior número de assinantes é a Sudeste (14 milhões), o que corresponde a 49,49% dos domicílios da região. Em São Paulo, onde 60,3% dos lares têm internet, há 8,85 milhões de assinantes. Na Região Sul, há 4 milhões de acessos ao serviço, o que coloca a internet de banda larga fixa em 40,24% dos lares.
Na Região Norte, há 676.417 acessos ao serviço, presente em 14,15% dos lares. No Nordeste, são 2,68 milhões de assinaturas – o correspondente a 15,75% dos lares. Já na Região Centro-Oeste, o total de assinantes chega a 1,8 milhão (35,68% das residências). Desde janeiro de 2014, a densidade passou a ser calculada com a revisão 2013 da projeção mensal da população realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Síntese de Indicadores Sociais - 2012, também do IBGE.
Telefonia Móvel
Em outro relatório apresentado pela Anatel, dessa vez relacionado às linhas de telefonia móvel, o Pará apareceu com 9,2 milhões de acessos em operação, em junho, ou seja, 114,3 acessos para cada 100 habitantes. Em relação à teledensidade, o Estado tem o 4º pior resultado do País, atrás do Maranhão (94,63), que possuí 6,4 milhões de linhas, do Amazonas (106,31), onde existem 4,1 milhões de números ativos, e de Roraima, que possui 507,9 mil acessos, sendo 102,14 para cada 100 habitantes. Na região Norte há 20 milhões de linhas, sendo 116,4 para cada 100 pessoas.
O Brasil fechou junho com 275,7 milhões de linhas ativas na telefonia móvel e teledensidade de 136 acessos por 100 habitantes. Em junho, houve um acréscimo de 255 mil linhas. Abaixo da teledensidade média nacional estão Santa Catarina, com 133,4 acessos móveis por cada 100 habitantes, Paraná (134,5), Minas Gerais (127,5), Espírito Santo (115,7), Tocantins (131,2), Roraima,  Pará, Amazonas, o Amapá (123,5),  Acre (115), Sergipe (121,4),  Rio Grande do Norte (134,4),  Piauí (125,5), Paraíba (127,1), Maranhão, Ceará (127,3), Bahia (121,3) e Alagoas (122,1).
No sexto mês de 2014, os acessos pré-pagos totalizavam 212,2 milhões (76,99% do total) e os pós-pagos 63,4 milhões (23,01%). A banda larga móvel totalizou 128,4 milhões de acessos, dos quais 3,2 milhões eram terminais 4G. A empresa Vivo é a líder em participação de mercado, responsável por 28,78% das linhas, seguida por Tim (26,91%) e Claro (24,95%) e Oi (18,53%). Algar, Nextel, Portoseguro e Sercomtel juntas respondem a menos de 1% do mercado. Desde janeiro de 2014, a densidade passou a ser calculada com a revisão 2013 da projeção mensal da população realizada pelo IBGE e também com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Síntese de Indicadores Sociais - 2012.

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