terça-feira, 10 de maio de 2011

Nota de Repudio do Presidente da ACLEP

Há muito tempo o Paysandu sempre recorre a este expediente de não falar com a imprensa quando as coisas não andam bem por lá.
O bicolor é nosso. Talvez, eterno! Nós, não! Nem eu, nem Luiz Omar, nem o Dinho Menezes e muito menos Sérgio Cosme. Este, aliás, deve passar muito mais rápido do que nós todos. O Paysandu, não!
O senhor Sérgio Cosme ainda se mantém no cargo por acertos escondidos que a imprensa não tomou conhecimento entre a diretoria bicolor e o treinador, pois, outros treinadores, vencedores até - Charles Guerreiro - foram demitidos por muito menos.
O homem público - não é o caso do "treinador" - tem que ter sabedoria em dois momentos: ao receber um elogio e ao ser criticado. No jornalismo os dois - elogio e crítica - andam juntos. Penso que quem não sabe absorver uma crítica, não saberá comemorar um elogio.
Quando aqui chegou, Sérgio Cosme vivia aos abraços com o Dinho Menezes. Me lembro de uma excursão ao Suriname e os dois eram bastante "chegados" um ao outro.
Lamento duas vezes o ocorrido em Marabá quando o técnico disse que "tenho uma irmã negra, mas tu és um bandido, um safado" demonstrando um racismo que anda escondido, pelo jeito, dentro da própria casa dele e me entristece o fato do companheiro colocar o fato no "cofre do esquecimento". Nada na vida é melhor que o perdão, mas, digo e afirmo, quando o perdão merece perdão. Talvez se o repórter da Rádio Clube não fosse de cor negra, ele - Cosme - não o interpelaria e se o fizesse, por certo, não o chamasse "de branco vagabundo e bandido".
À diretoria do Paysandu fica o repúdio da ACLEP. Se uma medida não for tomada agora outras vezes este mesmo fato irá se repetir exatamente pela falta de persanalidade da diretoria alvi celeste em advertí-lo de forma rigorosa.

Fonte: Aclep

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