O acusado e a equipe policial resposável pela prisão (Foto: JR Avelar)
Vinte e dois quilos de maconha prensada foram retirados de circulação depois que a Polícia Militar de Concórdia do Pará, prendeu o lavrador Antonio Alcemir da Silva e Silva de 30 anos que, segundo os policiais militares, seria o responsável pela distribuição da droga na região conhecida como “Polígono da Maconha”.
Na apresentação do acusado ao delegado Oto Virtz, o soldado Dovane Leno Bastos disse que fazia patrulhamento na entrada da cidade juntamente com os policiais Adenilson, Lopes e Luciana quando avistou um suspeito em uma motocicleta vermelha que furou o cerco pegando o ramal do Jutai, escondendo-se em um sítio onde foi cercado e preso.
Na garupa da moto, segundo o policial, estava uma saca plástica que agricultores carregam farinha e no seu interior 22 tabletes prensados de maconha pronta para o consumo, além de um aparelho celular que apresentava várias ligações possivelmente da pessoa que iria receber a droga.
Interrogado pelo delegado Oto Virtz, o lavrador disse que estava chegando de Bragança para passar o recibo da venda de um terreno que tinha vendido para um homem conhecido como “Oliverte” na Colônia Tucuruvi em São Domingos do Capim.
O acusado disse que foi “dar uma olhada” no terreno que tempos atrás foi invadido pela Polícia Militar, em uma operação de retirada de uma plantação de maconha. “Restaram uns pezinhos e eu retirei, sequei em uma lona, embalei e como tinha um comprador, resolvi trazer para Concórdia” disse Antonio Alcemir.
Ele informou que estava estudando em Bragança, mas como as coisas estavam difíceis neste município, resolveu fazer negócio com o terreno, mas tinha que deixar tudo sem problemas.
“Assim que chegasse a Concórdia eu ia receber uma ligação de um homem, pois tudo é tratado por telefone celular, e venderia pela quantia que varia entre R$ 150,00 a R$ 200,00” tentou justificar o lavrador. (Diário do Pará)
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