quarta-feira, 31 de julho de 2013

Marituba se prepara para a eleição de domingo


Marituba se prepara para a eleição de domingo (Foto: Janduari Simões/Diário do Pará)

 
(Foto: Janduari Simões/Diário do Pará)

 

 

Passados nove meses da realização de eleições municipais em todo o Brasil, ainda no ano de 2012, os eleitores de Marituba se preparam para ir às urnas mais uma vez tentar definir quem irá assumir, definitivamente, o cargo máximo da gestão do município. Já no segundo semestre do primeiro ano de gestão dos prefeitos que foram eleitos nos demais municípios do Estado e do país, a cidade da Região Metropolitana de Belém (RMB) ainda vive o clima característico de campanha eleitoral. O novo pleito acontece no próximo domingo, 4 de agosto.

Com cavaletes de três candidatos espalhados pelo canteiro central da Rodovia BR-316, quem chega a Marituba, hoje, é recebido pelas propagandas dos que pleiteiam o cargo de Prefeito. Seja na praça principal ou no interior do município, carros-som e bandeiras não deixam esquecer que os eleitores do local passam, mais uma vez, por um momento de grande importância cívica. “Estou esperançosa que essa situação se resolva de uma vez por todas agora”, aponta a auxiliar de serviços gerais, Simone Barbosa, ao se referir à indefinição do prefeito do município. 
Eleito em 2012, Mário Filho foi cassado por não prestar contas da eleição de 2008. Assumido pelo, na época, presidente da Câmara dos Vereadores, Wildson Araújo Melo, o cargo ficou vago novamente quando o mesmo foi cassado por compra de votos. Hoje, quem atende interinamente pelo cargo é o atual presidente da Câmara, Oliveira Besteiro.
Diante das sucessivas trocas de gestores de janeiro até hoje, Simone, que já mora no município há 20 anos, espera pela definição. “É muito complicado ficar na situação que estamos. Isso prejudicou muito o município porque já se passaram seis meses sem um prefeito definitivo e a gente precisa de tanta coisa aqui”.
Com a demanda prioritária já definida, a autônoma Marta da Silva também está esperançosa com o novo pleito. Apesar de não dar palpite sobre qual dos candidatos têm mais chance de vencer, ela está certa, apenas, do que deverá ser levado em consideração por quem assumir o cargo. “Policiamento tem que ser prioridade. A violência está demais aqui, tá muito complicado mesmo. Quem ganhar vai ter que prestar atenção nisso”, certifica-se. “O que eu sei é que as pessoas estão motivadas, todo mundo está comentando. Estamos na expectativa de que as coisas melhorem”.
(Diário do Pará)

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