quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Belém tem segunda menor inflação do país

Belém representa 4,65% no cálculo que identifica a inflação do IPCA no Brasil, que chegou a 3,79% em 2013

10/10/2013 - 07:08 - Belém
O preço dos produtos e serviços subiram na capital do Pará, em setembro, mas Belém registrou a segunda menor inflação do mês, de acordo com avaliação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) variou 0,17%, acumulando alta de 3,53% no ano e 7,01% nos últimos 12 meses até setembro.

Belém representa 4,65% no cálculo que identifica a inflação do IPCA no Brasil, que chegou a 3,79%, em 2013, depois da alta de 0,35%, no mês passado. Outros dez Estados são analisadas pelo IBGE. A maior inflação foi identificada em Brasília (0,70%), que pesa 3,46% no cálculo geral da inflação, e a menor foi encontrada em Salvador (0,03%), que representa 7,35% da variação final registrada para o País.

Os produtos e serviços que mais subiram de preço em Belém foram o Mamão (14,85%), a passagem aérea (10,03%), o fogão (8,19%) e o pão francês (6,63%). As variações de preço dos itens relacionados à alimentação pesam 60% na conta realizada pelo IBGE para oficializar a inflação do mês, em Belém. Em setembro, os produtos e serviços relacionados à alimentação sofreram deflação de pouco mais de 1%, em Belém.

Em todo o Brasil, em doze meses, a inflação acumulada é de 5,86%, dentro da meta do governo. O acumulado nos doze meses encerrados em setembro ficou abaixo do período encerrado em agosto, quando foi somado um IPCA de 6,09%. O grupo transporte, de agosto para setembro, teve a alta mais expressiva, passando de -0,06% para 0,44%, com destaque para as passagens aéreas que registraram aumento de 16,09%.

O grupo alimentação e bebidas também teve variação positiva de 0,01% para 0,14%. Os alimentos de consumo em domicílio contribuíram para alta com uma desaceleração da queda que apresentaram em agosto, passando de -0,34% para -0,03%. O pão francês se destacou pela alta de 3,37%, e o feijão carioca, pela queda de 13,95%.

Brasília foi a região metropolitana com maior inflação em setembro (0,70%), e Salvador, com 0,03%, teve a menor. Em São Paulo, a inflação de setembro acelerou 0,1 ponto percentual, de 0,26% para 0,36%, e, no Rio de Janeiro, passou de 0,19% para 0,40%.

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de um a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além de Brasília e do município de Goiânia. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 29 de agosto a 30 de setembro de 2013 (referência) com os preços vigentes no período de 30 de julho a 28 de agosto de 2013 (base).

Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) é calculado pelo IBGE desde 1979 e se refere às famílias com rendimento monetário de um a cinco salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além de Brasília e do município de Goiânia.

Em setembro o INPC de Belém foi inflacionado em 0,15% - também a segunda menor variação do País. O índice já alcançou aumento de 3,58%, em 2013, e 7,12% nos últimos 12 meses. Os produtos que sofreram acréscimos mais consideráveis foram, também, o mamão (14,85%), a passagem aérea (10,03%), o fogão (8,19%), o pão francês (6,63%) e a farinha de trigo (6,53%). E aqueles que mais caíram de preço foram o tomate ( - 15,64%), o açaí (emulsão) (-13,70%), a batata inglesa ( - 8,83%), o feijão-carioca (rajado) ( - 7,13%) e a Serra ( - 6,31%).

No Brasil, o INPC variou 0,27%, resultado que contribui para que o acumulado do ano de 2013 seja menor do que o de 2012. De janeiro a setembro deste ano, o INPC chegou a 3,61%. Em igual período do ano passado o valor somado era 4,11%.

A taxa acumulada em doze meses também foi menor em setembro do que no período anterior, encerrado em agosto. A inflação para as famílias com renda até cinco salários mínimos está em 5,69%, contra 6,07% no outro período.

Apesar disso, o índice de agosto foi 0,11 ponto percentual menor que o de setembro (0,16%). Os produtos alimentícios saíram de um patamar de -0,14% para 0,05%, enquanto os não alimentícios evoluíram de 0,29% para 0,37%.

Ao subirem 1,28% em Porto Alegre, os alimentos em domicílio contribuíram para que a capital tivesse o maior índice entre as regiões metropolitanas pesquisadas (0,63%). O mesmo item, em queda de 1,16% em Salvador, fez com que a cidade tivesse a menor variação (-0,06%).

Da Sucursal, Brasília
Foto: O Liberal

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