sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Polícia localiza corpo de trabalhador rural

A Polícia Civil junto com homens do Corpo de Bombeiros Militar e peritos criminais do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves encontraram o corpo do trabalhador rural Welbert Cabral Costa. Ele estava desaparecido desde 24 de julho deste ano, após ter ido cobrar um pagamento de R$ 18 mil referentes a direitos trabalhistas e foi encontrado nesta quinta-feira (22). O cadáver já em estado avançado decomposição foi encontrado no mato, a 15 quilômetros do local em que o trabalhador rural foi visto pela última vez, no caso, a porteira principal da fazenda Lagoa do Triunfo, da empresa Agro Santa Bárbara, em São Félix do Xingu, sul do Pará. 

Os policiais civis receberam informação sobre o local, na mata, em que estaria o corpo. Um irmão da vítima, que também acompanhava as buscas, fez o reconhecimento de Welbert.  O corpo ficou de ser removido nesta sexta-feira ao Instituto Médico Legal em Marabá para passar por perícia de necropsia. Nesta sexta-feira, 23, uma caminhonete passará por perícia, em São Félix do Xingu, feita por peritos do IML de Redenção.

O veículo pode ter sido usado para transportar o corpo da vítima. As investigações se centrarão nas buscas aos dois suspeitos da autoria do homicídio e ocultação do corpo. Os funcionários da fazenda, Divo Ferreira, 44 anos, fiscal de serviço, e Maciel Berlanda do Nascimento, 31, capataz, estão com mandados de prisão preventiva decretados pela Justiça da região, porém continuam foragidos, desde o dia do crime. 


As investigações mostraram, por meio de relatos de testemunhas, que a vítima teria sido morta a tiros. Divo teria sido o autor dos disparos, enquanto o comparsa – Maciel Barlanda - teria o ajudado a ocultar o corpo. Nas buscas, os policiais encontraram uma casa, onde moraria Maciel Berlanda, mas o local estava abandonado havia dias, segundo informaram moradores da região. Já na casa do outro suspeito, Divo Ferreira, os policiais apreenderam um coldre de revólver, uma mira de arma de fogo, cerca de 20 estojos para munição de calibres variados, um carregador para arma de fogo, telefone celular e documentos do suspeito.

Em nota, o Grupo Santa Bárbara, que administra a fazenda, disse que não teve envolvimento com o crime e que colaborou com as investigações da polícia.

Redação Portal ORM, com informações Polícia Civil

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