quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Polícias Civil e Militar apresentam armas e explosivos apreendidos em Aurora do Pará


Polícias Civil e Militar apresentam armas e explosivos apreendidos em Aurora do Pará

As Polícias Civil e Militar apresentaram, em entrevista coletiva a jornalistas, na tarde de hoje, na sede do Comando-Geral da PM, em Belém, as armas de fogo, munições e dinamites apreendidos, em um sítio, na zona rural de Aurora do Pará, nordeste do Estado, no dia de ontem. O material a ser apresentado é um fuzil tipo M16 calibre 565; uma metralhadora Famae calibre 9mm; uma submetralhadora Taurus calibre 9mm (de uso exclusivo do Exército); uma escopeta calibre 12; um rifle calibre 44 de repetição, e uma espingarda calibre .20. Todas as armas tinham munição. Foram também apresentadas seis bananas de dinamite encontradas no mesmo sítio. O material seria utilizado para assaltar uma agência bancária na região. Um dos dois presos no local foi trazido para Belém e foi apresentado, durante a entrevista coletiva. Trata-se do matogrossense Carlos Eduardo Rodrigues Pereira, 23, natural de Sinop (MT).
A apresentação do material foi feita pelo subcomandante de Missões Especiais, tenente coronel Simão Salim Júnior; pelo titular da Diretoria de Polícia Especializada da Polícia Civil, delegado João Bosco Rodrigues, e pelos delegados da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), Ivanildo Santos e André Costa. Durante a operação, dois homens foram presos, um deles é o dono do sítio, Eliseu Ferreira de Lima, 52 anos, que usava a propriedade como base de ações de quadrilha e para guardar as armas e munições. Já Carlos Eduardo é foragido da Justiça de Mato Grosso, onde tem mandado de prisão por envolvimento em um assalto a uma agência dos Correios, em Sinop (MT).
Conforme o delegado André Costa, titular da Delegacia de Repressão a Roubos a Bancos (DRRB), da Polícia Civil paraense, responsável pelas investigações, a mesma quadrilha já era investigada por envolvimento em uma tentativa de roubo a uma agência bancária em Nova Timboteua, nordeste paraense. Ao todo, conforme o delegado, o bando conta com seis integrantes, incluindo Carlos Eduardo, que veio de Mato Grosso especificamente para participar do assalto a banco no Pará. “Todos terão suas prisões solicitadas à Justiça”, salienta, ao ressaltar que o grupo tem integrantes dos Estados do Pará, Maranhão e Tocantins. Ao mesmo tempo, detalha o policial civil, as investigações serão aprofundadas para apurar a origem do armamento.
Dentre o armamento apreendido, existem armas de uso permitido por lei, no caso, as espingardas, e de uso restrito às forças armadas, como os fuzis e submetralhadora. Trata-se de armas de alto poder de fogo, que se fossem usadas poderiam causar graves danos. Conforme o tenente-coronel Simão Salim Junior, a Polícia Militar vem realizado, desde 2011, a operação “Repreban”, que visa fazer repressão e prevenção de eventos relacionados a roubos a estabelecimentos bancários em todo Estado. Por meio da operação, durante o trabalho de inteligência, as ações de quadrilhas de assaltantes de bancos são monitoradas e, em caso de constatação de articulação de algum grupo criminoso, é dado o alerta para realização de ações táticas e barreiras de fiscalização nas estradas do interior, visando deter o bando armado.
FLAGRANTE A apreensão das armas e as prisões foram realizadas pela Polícia Militar de Paragominas. Através de denúncias anônimas, uma guarnição comandada pelos tenentes Marcelino e Joacyr, juntamente com soldados Maurício, Mauro, Lima e Silva, Silas, Adriano, Da Paz e J. Carlos, do Grupo Tático Operacional de Paragominas (GTO), prendeu Carlos Eduardo e Eliseu de Lima. Os policiais receberam informações de que haveria um grupo de pessoas armadas, em um sítio, localizado na localidade do quilômetro 81, zona rural de Aurora do Pará. A guarnição do GTO de Paragominas foi ao local indicado, onde realizou campana por toda madrugada de ontem, até que, por volta de 5 horas, foi realizada abordagem na residência do sítio, onde foi encontrado Eliseu de Lima.
Na revista, as bananas de dinamites, geralmente usadas em explosões de caixas eletrônicos, foram encontradas. Ao ser questionado sobre os comparsas, Eliseu alegou que eles estariam na zona urbana de Mãe do Rio. Com base nas informações, a Polícia Militar manteve campana no local até prender o matogrossense Carlos Eduardo Ferreira, no momento em que ele chegava ao sítio, em uma caminhonete Fiat Strada branca. O papel dele, segundo o próprio preso, seria montar os explosivos. Os presos e o material apreendido foram levados para a Delegacia de Mãe do Rio, onde o flagrante foi presidido pelo delegado Alexandre Calvinho, que responde por Aurora do Pará. As apreensões foram encaminhadas para perícia. O caso foi comunicado à Delegacia de Repressão a Roubos a Bancos para dar continuidade às investigações sobre a atuação da quadrilha no Pará.
Polícias Civil e Militar apresentam armas e explosivos apreendidos em Aurora do Pará

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