sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Empresários nortistas estão mais confiantes no mercado

No ano, a única variação que não apresenta descenso é a do Sul (1,3%)

06/12/2013 - 08:40 - Pará
A confiança do empresário nortista foi a que mais cresceu, em novembro, de acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) cresceu 2,8%, na região Norte, alcançando 132,1 pontos. No Brasil, a média indica que os empresários perderam (-0,6%) confiança no mercado. Na região Centro-Oeste o declínio foi de 3,8% e no Sudeste chegou a 1,5%. Por outro lado, Sul (1,1%) e Nordeste (1%) apresentaram evolução no índice. O maior indicador é o da região Norte, que está quase 8 pontos acima da pontuação nacional (124,7). No ano, a única variação que não apresenta descenso é a do Sul (1,3%). As demais variam, negativamente, entre 1,1% (Norte) e 4% (Sudeste).


A confiança dos empresários do comércio, em todo o Brasil, recuou 3,1% em novembro de 2013 em relação ao mesmo mês do ano passado. Esta foi a quarta queda seguida na comparação anual.Segundo a pesquisa, a queda foi provocada, principalmente, pelo recuo acentuado no subíndice que mede a percepção das condições atuais em relação ao estado geral da economia (-10,4%). As expectativas e as intenções de investimento registraram variações menos expressivas de -0,6% e -0,1%, respectivamente. “Após um período de forte crescimento no nível de atividade do setor até 2012, a desaceleração significativa verificada em 2013 tem corroborado para uma percepção menos favorável das condições econômicas por parte dos empresários”, afirmou o economista Fabio Bentes. Em relação a outubro de 2013, o recuo foi de 0,6%, a primeira queda em quatro meses. O resultado contraria as expectativas para novembro, um mês que tipicamente apresenta aumento na confiança do setor.

O levantamento aprecia as expectativas dos entrevistados em relação ao mercado. Sobre as condições atuais da economia brasileira os nortistas estão 13,9% mais confiantes, destaque entre as demais regiões da federação. No Centro-Oeste a queda foi de 15,2%, nesse quesito, acumulando variação negativa de 22,8%, no ano. A pontuação dos empresários nortistas é a maior do País, 89, mas, na avaliação do ano, o índice de confiança nas condições da economia está em processo de involução (-11,6%). No País, o indicador soma 77,2 pontos, com variações negativas de 4,5%, em novembro, e 18,5%, no ano.A respeito das condições atuais do setor do comércio a variação mensal dos empreendedores do Norte cresceu 5,6% e também foi registrada como a maior do País, somando 103,3 pontos. No ano, o índice está em queda de 3,6%. Em contramão, empresários de todo o Brasil estão descrentes no setor. No Nordeste o índice retrocedeu 1,5%, no Sudeste, 3,7%, no Sul, 3,6% e no Centro-Oeste, 11,9%. No ano, o quadro é o mesmo, com a estabilidade da região Sul (0%) variando até o Centro-Oeste (-14,2%), região onde os empreendedores mais perderam boas perspectivas, em 2013.

O mesmo contexto se repete em relação às condições atuais da própria empresa. Os nortistas são aqueles com mais esperança e fizeram o índice avançar 4,9%, chegando a 120,1 pontos, com aumento de 1,2% no ano. Nordeste (-1,8%), Sudeste (-4,4%), Sul (-5%) e Centro-Oeste (-9,2%) apresentaram os mesmos números. A avaliação anual das regiões mostra que os empresários ainda estão desconfiados no que tange os próprios negócios, em 2013. As variações foram observadas em queda de 11,1%, 4,9%, 3,8% e 10,2%, respectivamente. A pontuação do País ficou em 110,9, depois de cair 4%, em novembro, e 6,8% no ano.

O índice que mede as expectativas do empresário na economia brasileira foi ampliado em 0,5%, no Norte, chegando a 164,1 pontos. No Nordeste a evolução foi de 3,8% no mês e 2,2% no ano. Sul (5,4%) e Centro-Oeste (0,5%) também apresentaram evolução. No Sudeste o índice retrocedeu em 0,1%, no mês passado, e 3,3%, em 2013. As expectativas do empresário no setor do comércio caíram 0,2% na região Norte e no Sudeste e 1,5% no Centro-Oeste, mas cresceram 1,2% no Nordeste, 3% no Sul e 0,3% no País. A maior pontuação é da região Norte (169,3), superando o número nacional (161,7). A expectativa do empresário nos próprios negócios avançaram 1,4% nos Estados nortistas, resultado que ficou atrás apenas do desenvolvimento do indicador do Centro-Oeste (2,2%).

A expectativa de contratação de funcionário subiu 2,4% no Norte, 3,2% no Sul, 0,6% no Nordeste e no Sudeste e caiu 1,1% no Centro-Oeste. No Brasil, o indicador ficou em 142,7 pontos, depois de variar 0,8%. A pontuação nortista é a maior (149,4). Em relação ao nível de investimento das empresas o indicador paraense ficou estabilizada (0%). No Nordeste a confiança dos empresários avançou 0,8%, no Sudeste, 0,6%. Sul e Centro-Oeste registraram percentuais negatvos (1,2% e 3,9%, respectivamente). Sobre a situação atual dos estoques os empresários nortistas responderam estar 3,8% mais confiantes. Os resultados foram positivos para todo o Brasil, com excessão da região da região Sudeste (- 3,2%).


Texto: Sucursal Brasília

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