A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) foi anunciada hoje (24) como a operadora logística oficial dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Desta forma, os Correios repetem a experiência bem sucedida da logística dos Jogos Pan-Americanos de 2007 do Rio de Janeiro, quando ficaram encarregados de todo o transporte e montagem da estrutura da competição. Foi a primeira vez no mundo em que uma empresa de correios fez uma atividade do tipo.
O presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, disse que a operação de logística dos Jogos vai envolver a movimentação de cerca de 30 de milhões de itens, desde equipamentos esportivos até as bagagens de todos atletas, passando por todo o mobiliário da Vila Olímpica. "A experiência dos Correios no transporte de todo tipo de material nos dá a confiança de que faremos esta megaoperação com absoluto sucesso", disse.
Para o presidente da empresa, Wagner Pinheiro de Oliveira, a escolha dos Correios como operadores logísticos oficiais das competição é o reconhecimento da "nossa qualidade e eficiência nesse segmento, de livre mercado, em que concorremos com inúmeras empresas, inclusive gigantes multinacionais. Há mais de 20 anos a estatal patrocina o esporte brasileiro. Hoje, os Correios são patrocinadores oficiais das modalidades olímpicas de esportes aquáticos, de tênis e de handebol. Por meio desses patrocínios, os Correios fomentam o crescimento do esporte brasileiro, apoiando o desenvolvimento dos atletas de ponta e mantendo escolinhas que atendem a milhares de crianças e adolescentes", explicou.
Os Correios também participam do Plano Brasil Medalhas — maior programa esportivo do mundo de patrocínio individual, lançado em 2012 pelo Ministério do Esporte, com objetivo de classificar o Brasil entre os dez primeiros colocados nos Jogos Olímpicos e entre os cinco primeiros dos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro. Até 2016, a estatal irá investir cerca de R$ 11 milhões por ano na formação e preparação de atletas no Brasil Medalhas.
Atualmente, a estatal é responsável por megaoperações logísticas como a distribuição de urnas eletrônicas nas eleições, de livros didáticos para escolas de todo o país e a entrega e coleta das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
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