A intensidade do período chuvoso, típica do primeiro semestre na região, leva a Defesa Civil do Pará a realizar uma série de ações preventivas, em parceria com as Prefeituras, para diminuir o número de vítimas das enchentes no Estado. Em Marabá, município do sudeste paraense, o aumento do nível do Rio Itacaiúnas – que banha a sede municipal junto com o Rio Tocantins - já preocupa a população. Segundo informações da Defesa Civil de Marabá, a régua que mede o nível da água aponta mais de sete metros e meio acima do nível considerado normal pelos órgãos de segurança pública.
Segundo Alessandra Pinheiro, coordenadora regional da Defesa Civil, cada Coordenadoria Municipal tem seu próprio plano de contingência. A intervenção da Defesa Civil estadual só ocorre quando há um chamado oficial do município. 'No caso de Marabá, como existe uma previsão anual das enchentes, nós acompanhamos tudo de forma muito planejada. O município tem sua Coordenadoria de Defesa Civil, mas devido à proporção das enchentes que se repetem todos os anos, nós geralmente somos acionados para prestar apoio ao município', informou a coordenadora. No Pará, a Defesa Civil do Estado atua em regiões estratégicas, com uma equipe de logística integrada a outros órgãos de segurança pública.
Erosão em Abaetetuba - No atendimento às famílias atingidas pela erosão à margem do Rio Maratauíra, ocorrida no último sábado (4), no bairro de São João, em Abaetetuba (município da região do Baixo Tocantins), a equipe da Defesa Civil contou com o auxílio da Prefeitura, Corpo de Bombeiros e Companhia de Habitação do Pará (Cohab), no atendimento às famílias desalojadas pela destruição das casas.
De acordo com a prefeita do município, 28 famílias já recebem o aluguel social e o município já solicitou a decretação de situação de emergência, o que deve ser formalizado nesta terça-feira (7), quando for publicado o decreto no Diário Oficial.
A equipe da Defesa Civil permanecerá na sede municipal até que a situação seja amenizada. Parte das famílias desalojadas continua abrigada no ginásio municipal, no centro da cidade. Ao todo, 13 casas foram destruídas, 23 imóveis desalojados, 78 famílias atingidas e 106 pessoas desabrigadas. O órgão também estuda duas possibilidades para explicar as causas do desabamento: a erosão da margem do rio ou a variedade do aterro existente no local (caroço de açaí, madeira e argila), aliado ao peso dos imóveis na área.
Ajuda - A Universidade do Estado do Pará (Uepa), em parceria com a Pastoral São João da Igreja Católica - Juventude Missionária, se solidariza com as vítimas e colocará até a próxima sexta-feira (10) quatro postos de arrecadação para receber doações das pessoas que quiserem ajudar as famílias de Abaetetuba. São eles:
- Campus II/CCBS (Travessa Perebebuí, 2623 – Marco);
- Prédio da Reitoria (Rua do Una, 156 – Telégrafo)
- Campi de Moju (Avenida das Palmeiras, 485 – Aviação)
- Campi de Barcarena (Rua Tomás Lourenço Fernandes, Quadra 356, Lote 01 - Vila dos Cabanos).
- Prédio da Reitoria (Rua do Una, 156 – Telégrafo)
- Campi de Moju (Avenida das Palmeiras, 485 – Aviação)
- Campi de Barcarena (Rua Tomás Lourenço Fernandes, Quadra 356, Lote 01 - Vila dos Cabanos).
Os interessados podem contribuir com doações de utensílios domésticos, alimentos não perecíveis, material de higiene e limpeza e água mineral.
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