Cinco tiros mataram Paulo Roberto Miranda Lopes, de 37 anos, na noite da última segunda-feira (13), no bairro do Telégrafo, em Belém. Pelas características do crime, a suspeita inicial é de acerto de contas. Paulo trabalhava como mototaxista e, segundo informações de familiares repassadas às autoridades, ele já tinha sido preso por envolvimento em crimes de saidinha bancária.
O fato ocorreu por volta das 20h, na Passagem São Pedro, próximo à Passagem Belém, com acesso pela Avenida Pedro Álvares Cabral. "Gordo", como era conhecido, estava de moto e foi até o Telégrafo para visitar os dois filhos e deixar uma quantia em dinheiro com a ex-companheira, que tem a guarda das crianças. De acordo com testemunhas, ele foi abordado por um casal, ainda não identificado.
Algumas pessoas afirmaram que o casal estava de motocicleta, mas também surgiu a informação de que os dois suspeitos chegaram ao local em uma bicicleta. O homem então se aproximou do mototaxista e atirou várias vezes. "Acreditamos que ele foi atingido três vezes na cabeça, uma vez no peito e outra no braço direito. Mas estamos aguardando a perícia para confirmar esta informação", afirmou o cabo Alberto Carlos, da 1ª Companhia (CIA) / 1º Batalhão da Polícia Militar (BPM). Peritos do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPCRC) fizeram os primeiros levantamentos no local do crime e uma equipe da Divisão de Homicídios deu início às investigações do fato.
Familiares contaram que Paulo Roberto trabalhava em um ponto de mototaxi no bairro da Pratinha. Entretanto, não souberam dizer se ele morava naquele bairro. Uma testemunha, que não se identificou, disse que a vítima estava sendo seguida pelos acusados desde o começo da passagem, pelo menos. A polícia ainda fará a investigação que revelará o motivo do crime.
A motocicleta da vítima não foi roubada, o que diminui as chances de que o assassinato tenha sido um latrocínio (roubo seguido de morte). De acordo com a polícia, Paulo ficou preso durante um ano acusado de envolvimento no crime de saidinha bancária. Por isso, existe a suspeita de que ele tenha sido vítima de acerto de contas.
Os acusados fugiram logo após o crime e ainda não tinham sido identificados ou presos até às 22h30.
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