Crises de segurança pública fizeram de 2013 o ano em que mais presos foram mantidos nas penitenciárias federais de segurança máxima, que guardam os detentos mais perigosos do país.
Segundo o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), do Ministério da Justiça, as quatro penitenciárias federais chegaram a abrigar 550 presos no ano passado.
Este foi o maior número desde que a primeira das quatro penitenciárias federais foi construída, em 2006. Mesmo assim, bem abaixo que a capacidade total, que é de 832 vagas.
Em 2013, houve 206 novas inclusões. As movimentações ocorreram após rebeliões, ataques à população e a bases policiais, assassinatos, ameaças e surgimento de novas lideranças de facções (veja os números na tabela ao lado).
Este foi o maior número desde que a primeira das quatro penitenciárias federais foi construída, em 2006. Mesmo assim, bem abaixo que a capacidade total, que é de 832 vagas.
Em 2013, houve 206 novas inclusões. As movimentações ocorreram após rebeliões, ataques à população e a bases policiais, assassinatos, ameaças e surgimento de novas lideranças de facções (veja os números na tabela ao lado).
Coordenador do Fórum Permanente do Sistema Penitenciário Federal, que acompanha a administração das quatro penitenciárias federais do país, e corregedor de uma delas, a de Mossoró (RN), o juiz Walter Nunes diz que o ano passado foi atípico. "Com certeza, o com maior movimento". "Foi um ano movimentado não só pela grande entrada e saída de presos. Mas também porque fizemos circular intermanente casos emblemáticos", como o de Fernandinho Beira-Mar, líder de uma facção que comanda o tráfico de drogas no Rio de Janeiro.
O Brasil possui quatro penitenciárias federais localizadas em pontos extremos das fronteiras. Além de Mossoró, as prisões estão em Catanduvas (PR), Porto Velho (RO) e Campo Grande (MS). Cada uma tem 208 vagas, mas a lotação atual é de 60% – em 10 de janeiro, havia 496 presos procedentes de quase todos os estados, com exceção do Tocantins, de Sergipe e do Rio Grande do Sul. Em média, os juizes tentam manter no máximo por um ano os presos nestas unidades, devolvendo-os em seguida aos estados.
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