A festa de comemoração de um dos mais emocionantes clássicos Re-Pa da temporada acabou severamente manchada pela briga generalizada ao final do jogo. A invasão de campo pelo torcedor José Anísio de Oliveira Neto, conhecido como “Bodinho”, desencadeou uma briga que envolveu atletas, dirigentes e diversas pessoas que não tinham relação com o jogo, encerrando o duelo antes que a partida pudesse reiniciar.
A situação foi classificada como “lamentável” pelo promotor do Ministério Público do Estado Domingos Sávio, que afirmou que no que competia ao ministério as ações foram tomadas. “As próprias imagens mostram o comandante Antônio Cavalcante puxando o torcedor do meio da confusão e levando de volta para os vestiários. Ainda na noite de ontem, ele foi levado para o Juizado Especial do Torcedor, julgado e penalizado”, afirmou Domingos Sávio.
O promotor atesta que no momento essa é a possibilidade de intervenção do MP sobre as cenas lamentáveis da final da Taça Estado do Pará. “Uma série de jogadores foi à delegacia após a partida para prestar queixa e registrar B.O. Mas, durante o processo, houve conversas, os ânimos se apaziguaram e no fim ninguém prestou queixa. Sem a provocação, o MP não tem como agir e não há mais o que ser feito”, comentou o promotor, lembrando que a discussão na esfera esportiva ainda não está encerrada, mas compete ao TJD.
Domingos convocou as direções de Remo e Paysandu para uma reunião no Ministério Público na manhã da próxima segunda, visando providências para que no próximo clássico Re-Pa essas cenas não se repitam. “Está faltando bom senso. Muito bom senso. Não é possível que após tantas reclamações sobre violência por parte dos torcedores, os dirigentes se permitam esse tipo de comportamento. Faremos o possível para evitar que isso se repita, mas sem a contribuição e bom senso das direções dos clubes não há como se garantir”, lamentou o promotor público.
(Diário do Pará)
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