Já está preso em Belém Luís Carlos Silva Costa, 44 anos, acusado de matar a própria esposa com 32 facadas, no interior do estado do Maranhão, em Cururupú, há 465 quilômetros da capital maranhense São Luís. Ele estava foragido desde 2005, quando ocorreu o crime, naquele estado. A linha de investigação da polícia sugere que a motivação para o crime foi de ordem passional.
A prisão do suspeito foi feita no conjunto do Ariri, no bairro do Sideral, em Belém e apresentado a Divisão de Investigações e Operações Especiais (Dioe). A polícia do Maranhão já tinha expedido mandato de prisão preventiva contra Luís Carlos, mas ele fugiu para o Pará, e desde então se tornou foragido.
Segundo informações do delegado Neyvaldo Silva, da Dioe, o crime chocou a cidade na época por conta da frieza do ato. “A esposa do acusado era muito querida por todos. Diana de Fátima Costa atuava como enfermeira em um hospital público maranhense. Depois de ter sido assassinada, o marido dela a escondeu embaixo da cama do casal e saiu de casa no dia seguinte como se nada tivesse acontecido. As pessoas do trabalho dela deram por sua ausência e a encontraram já em estado de putrefação”, contou.
Luís Carlos Silva Costa, que não tem passagem pela polícia, parecia estar transtornado. Interrogado pelo delegado sobre o crime, ele disse, com lágrimas nos olhos, que estava arrependido. Com uma Bíblia nas mãos ele chegou a citar versículos do salmo 91. “Mil cairão ao teu lado e dez mil a tua direita, mas tu não serás atingido se for fiel a Deus”, disse.
Luís Carlos Silva Costa, que não tem passagem pela polícia, parecia estar transtornado. Interrogado pelo delegado sobre o crime, ele disse, com lágrimas nos olhos, que estava arrependido. Com uma Bíblia nas mãos ele chegou a citar versículos do salmo 91. “Mil cairão ao teu lado e dez mil a tua direita, mas tu não serás atingido se for fiel a Deus”, disse.
O acusado está à disposição da Justiça e, segundo Neyvaldo Silva, nesta semana será reconduzido ao sistema penal do Maranhão. O casal tinha uma filha que está sob custodia dos avós maternos, naquele mesmo estado.
(Diário do Pará)
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